Indústria gráfica de MS recua 2,5% neste ano

Para 2016 o setor não projeta crescimento

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Para 2016 o setor não projeta crescimento

A indústria gráfica sul-mato-grossense recuou 2,5% neste ano em relação a 2014 e não projeta crescimento para 2016. De acordo com o presidente da Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul), Julião Gaúna, o segmento sofreu com o fechamento de algumas empresas no Estado e, mesmo 2016 sendo um ano eleitoral, não dá para prever um cenário positivo.

Ainda segundo o presidente da Sindigraf/MS, a entidade tem procurado desenvolver um trabalho para apontar os caminhos e oportunidades para os empresários da atividade no próximo ano.

O setor ainda comemora o Projeto de Lei nº 366/2013, de autoria do senador Romero Jucá e que põe fim ao conflito tributário entre ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço) e ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) nos Estados, foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora está em tramitação no Senado sob o número de SCD 15/2015.

 “Caso seja aprovado, colocará fim ao conflito tributário e nos dará segurança jurídica para que possamos crescer e desenvolver”, disse Gaúna.

Julião Gaúna ainda disse que as empresas devem ter um novo olhar e buscar novas oportunidades com foco nas novas mídias como, por exemplo, a produção de brindes, impressão em PVC, plásticos, cerâmica e outros.

O presidente destaca que o segmento não deve abrir mão da produção em papel, pois é a comunicação mais discreta que vai até a mão do consumidor.

Conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems, atualmente as indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul contam com 358 estabelecimentos, que juntos empregam 1.871 trabalhadores. O salário médio é de R$ 1.427,00, de acordo com a RAIS 2014, e o valor estimado da produção em 2015 chegou a R$ 46.446.480.

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