Indústria de alimentos quer salto de R$ 2,23 bi para R$ 2,25 bi em 2016

Sindicato prevê crescimento mesmo com crise econômica

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Sindicato prevê crescimento mesmo com crise econômica

Aumentar a produção em 1% é a previsão da indústria de alimentos para 2016, o que significa um aumento, em comparação a este ano, de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,25 bilhões, previsão divulgada nesta quinta-feira (17) pelo sindicato da categoria, o Siams (Sindicato das Indústrias da Alimentação do Estado de Mato Grosso do Sul).

Dados da entidade revelam que os 721 estabelecimentos catalogados pelo sindicato empregam quase nove mil pessoas (8.887) em todo o Estado, com carteira assinada. E mesmo com indicativas de um ano difícil economicamente ainda mantém expectativa de crescimento.

“Algumas empresas vão crescer um pouco, mas a tendência é que muitas terão de frear a produção, reduzindo custos, trabalhar com ajustes à nova realidade. Em resumo, vamos ter de enxugar as despesas para poder crescer”, avalia o presidente do Siams, Sandro Mendonça.

Uma das dificuldades apontadas pelo empresário é a crise política vivida no país, que, segundo ele, ‘afeta o ânimo’ dos investidores, causando uma diminuição no ritmo até então acelerado dos investimentos.

Contudo, Mendonça acredita mesmo com a redução do consumo das famílias, os empresários do setor têm buscado reduzir custos, investir em inovação e abrir novos mercados, como a linha natural de alimentos.

“Em um momento de crise algumas empresas deixam de atender o mercado e, nesse contexto, pode surgir espaço para outras que estejam melhor estruturadas e que busquem inovar seus produtos. Este é um momento de rever custos e inovar para ganhar mercado. É hora de cuidar minuciosamente da gestão”, finaliza Sandro. 

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