Em MS empresas exportaram US$ 5,245 bilhões em 2014

O governo federal lançou nesta quarta-feira (24) o Plano Nacional de Exportações, com o objetivo de impulsionar as exportações brasileiras regionais, a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, acredita que o Plano Nacional de Exportações terá um impacto positivo nas vendas externas do Mato Grosso do Sul, uma vez que alguns dos principais destinos do estado estão entre os mercados prioritários escolhidos. “Teremos uma agenda proativa e pragmática com países como China, Argentina e Rússia, parceiros comerciais importantes do Mato Grosso do Sul. Vamos trabalhar para diversificar esta pauta e para que mais empresas do estado aproveitem as oportunidades oferecidas pelo comércio exterior, gerando emprego e renda para regiões que hoje não se beneficiam do setor exportador”, afirmou.

As exportações do Mato Grosso do Sul foram de US$ 5,245 bilhões, em 2014, o que representou 19% dos embarques ao exterior da Região Centro-Oeste. Os principais destinos das exportações do Mato Grosso do Sul ano passado foram a China (US$ 1,480 bilhão), a Argentina (US$ 526,718 milhões), a Rússia (US$ 378,763 milhões), a Holanda (US$ 316,929 milhões) e Itália (US$ 295,957 milhões). A pauta exportadora do estado é formada, principalmente, por carne de frango, soja, milho em grãos, cimento e algodão. 

A representatividade do comércio exterior brasileiro de bens e serviços – 27,6% do PIB em 2013 – é relativamente moderada se comparada com as seis maiores economias do mundo, que, juntas têm média desse indicador de 53,4% do PIB. O comércio exterior também tem mais espaço nos países dos Brics, em comparação com o Brasil: África do Sul (64,2%), Índia (53,3%), Rússia (50,9%) e China (50,2%).

Plano:

Com vigência até 2018, o Plano foi construído em estreita coordenação com o setor privado. Desde janeiro de 2015, foram realizadas diversas reuniões para discussão e consulta, em todas as regiões do país. Participaram desse processo cerca de 80 entidades representativas dos mais diversos setores produtivos, entre empresas, entidades setoriais e sindicais, patronais e de trabalhadores. Também cabe destacar a participação dos estados nessa etapa, no âmbito do Consedic – Conselho Nacional dos Secretários de Desenvolvimento Econômico.

O Plano está estruturado em cinco pilares:

1.     Acesso a mercados

2.     Promoção comercial

3.     Facilitação de comércio

4.     Financiamento e garantias às exportações

5.     Aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários para o apoio às exportações

O objetivo é aumentar as exportações brasileiras a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior, inclusive com uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas, e da diversificação da pauta, com foco nos produtos de maior densidade tecnológica. O Plano contempla também medidas para ampliação das exportações do agronegócio e para a recuperação das exportações de produtos manufaturados.