Fundação de pesquisa confirma foco de ferrugem asiática na soja em Chapadão do Sul

Em outras regiões do Brasil já há confirmação de focos da doença

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Em outras regiões do Brasil já há confirmação de focos da doença

Foi diagnosticado dia 30 de dezembro o primeiro foco de ferrugem asiática na cultura da soja na safra 2014/15, na região dos Chapadões, no município de Chapadão do Sul. A responsável pelo diagnóstico foi a pesquisadora Alexandra Botelho, da Fundação Chapadão.

De acordo com a pesquisadora, as folhas com ferrugem foram enviada por técnicos da fazenda da região de Chapadão do Sul, procedente da cultivar Anta 82, no estágio R 5 (fase enchimento de grãos), na área do foco o produtor já havia efetivado as primeiras aplicações com fungicida específico para o controle da ferrugem.

A Fundação vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois as condições de clima (umidade e temperatura) estavam propícias ao desenvolvimento da doença. Os produtores devem continuar o monitoramento e as aplicações nas áreas já programadas. Nos talhões em que a soja estiver na fase de R1, há necessidade de proceder as aplicações, e nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa há necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto à necessidade de aplicação e produto a ser aplicado.

Outra prática que deve ser adotada pelo produtor é o manejo antirresistência, que compreende as ações que definidas pelo Consórcio Antiferrugem: usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo; os fungicidas devem ser usados preventivamente; evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa; incluir todos os métodos de controle de doenças, dentro do programa de manejo integrado.

Em outras regiões do Brasil já há confirmação de focos da doença. Assim, o alerta dos pesquisadores é para que os produtores e consultores fiquem atentos, pois os prejuízos provenientes do descuido do controle da doença podem ser bastante comprometedores para o agronegócio soja, dentro e fora da propriedade.

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