Dólar segue exterior e fecha em alta, a R$3,75, de olho em Fed e política local
O dólar avançou 0,53 por cento, a 3,7589 reais na venda
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O dólar avançou 0,53 por cento, a 3,7589 reais na venda
O dólar fechou em alta frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando o movimento no mercado externo a pouco mais de uma semana da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, e pressionado pelo tombo dos preços do petróleo e aumento na aversão ao risco.
O dólar avançou 0,53 por cento, a 3,7589 reais na venda, após acumular baixa de 3,80 por cento nas quatro sessões anteriores. A moeda norte-americana chegou a 3,7290 reais na mínima desta sessão e a 3,7794 reais na máxima.
Até o início da tarde, a moeda dos Estados Unidos foi negociada praticamente estável diante da cautela dos investidores com a tramitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Mas passou a subir diante da cena externa.
“O dólar está em alta lá fora, é natural que o mercado faça algum ajuste”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. “Na semana passada (o dólar) tinha caído muito e temos Fed em poucos dias”.
Nos mercados externos, o dólar subiu consistentemente contra as principais moedas emergentes, após a queda dos preços do petróleo às mínimas em quase sete anos desencadear nova rodada de aversão a ativos de risco. Além disso, investidores se preparavam para a reunião do Fed da semana que vem, que deve resultar no primeiro aumento de juros em quase uma década.
A elevação dos juros norte-americanos pode atrair para maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil. No entanto, alguns investidores já davam esse cenário como certo e vêm se concentrando na perspectiva de que altas subsequentes sejam feitas de forma gradual pelo Fed.
Outro foco importante é o processo de impeachment contra Dilma. A comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar o pedido de abertura de impeachment será formada nesta segunda-feira e ratificada em sessão do plenário.
Alguns operadores apostavam que eventual mudança no governo poderia facilitar o reequilíbrio da economia brasileira no médio prazo. Muitos ressaltavam, porém, que a incerteza política pode paralisar o ajuste fiscal e até levar o país a perder o selo de bom pagador internacional por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor’s.
O resultado é que o mercado fica mais sensível e volátil, com operadores evitando fazer grandes operações, limitando o volume de negócios, e operando com base em eventos de curto prazo.
“Ainda temos alguns fatores que vão continuar influenciando o câmbio. O que vai acontecer com os juros nos Estados Unidos, qual será o andamento do processo de impeachment e o que vai acontecer com o rating do Brasil. Este é um assunto que não pode ser esquecido”, disse o gerente de câmbio da TOV Corretora Reginaldo Siaca. Para ele, a tendência da moeda norte-americana permanece de alta no curto prazo.
O Banco Central deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 2,736 bilhões de dólares, ou cerca de 25 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Semana começa com 3556 vagas de emprego em Mato Grosso do Sul
São 956 vagas para a capital que abrangem diversas áreas e níveis de escolaridade
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.