Dólar abre em alta, mas recua após desvalorização da moeda no exterior

Às 9h39, o dólar caía 0,20%, a R$ 3,5010, depois de abrir a R$ 3,5100 no balcão

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Às 9h39, o dólar caía 0,20%, a R$ 3,5010, depois de abrir a R$ 3,5100 no balcão

O dólar à vista no balcão é negociado em queda nesta sexta-feira, 14, após abrir com ligeiro viés de alta. O recuo está em linha com a desvalorização da moeda dos Estados Unidos ante algumas das suas principais rivais no exterior e ocorre diante de um leve avanço do yuan hoje, depois de três quedas seguidas. Ao mesmo tempo, há uma postura cautelosa por parte dos investidores por causa dos protestos contra o governo e a corrupção, que estão marcados para este domingo em todo o País.

A divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em julho, com alta de 0,2% ante junho e previsão de +0,1%, reduziu instantes atrás as perdas do dólar. No mercado internacional, o euro virou e passou a cair e a moeda dos EUA ganhou força frente o iene.

Os investidores avaliam ainda as palavras do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ditas na manhã des hoje em São Paulo, bem como as do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em outro evento na capital paulista. Tombini disse que a inflação acumulada “deve atingir o pico neste semestre”. “Manter o juro atual por período prolongado é preciso para (convergir) a inflação à meta ao fim de 2016”, afirmou. “Os riscos para que projeção de inflação atinja 4,5% são condizentes com efeito defasado”, completou. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu que “o ajuste fiscal tem de continuar, porque chegamos a uma deterioração estrutural”.

Às 9h39, o dólar caía 0,20%, a R$ 3,5010, depois de abrir a R$ 3,5100 no balcão, com leve ganho de 0,06%. No mercado futuro, a moeda para setembro valia R$ 3,5200 (-0,55%), depois de começar a sessão a R$ 3,5330 (-0,18%).

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