Ambulantes lamentam queda nas vendas

A baixa adesão ao protesto deste domingo (12) nas ruas de deixou os vendedores ambulantes decepcionados. A expectativa era de que a mobilização nacional de hoje tivesse tantos manifestantes quanto à anterior, realizada no dia 15 de março, mas infelizmente não foi desta forma.

Diogo Vasconcelos, 24, aproveitou a onda do protesto para vender acessórios nas cores verde e amarela, porém lamentou por não ter vendido o que era esperado.

“No primeiro protesto consegui vender bem mais”, observa ele. Rúbia Guimarães, 40, também constatou queda na venda de bebidas. Na mobilização anterior ela precisou ir em busca de mais garrafas de água para poder atender a demanda e hoje viu que a correria foi bem menor.

Nem as camisas da seleção brasileira da “Copa da Vergonha” tiveram a mesma saída. A observação é do vendedor Clodoaldo Silva, 44. “Infelizmente hoje está fraco. Mas a Dilma não deveria nem ter entrado no governo, agora ela terá de sair de qualquer jeito”, completou.

A estimativa da organização era de que 100 mil pessoas fossem às ruas de Campo Grande para protestarem contra o governo da presidente do Brasil Dilma Rousself (PT).  No começo do protesto a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que 2 mil pessoas participavam do ato. Porém, com o início da passeata, o protesto pode ter reunido em torno de 5 mil pessoas na Avenida Afonso Pena.