Cesta básica fica 2,3% mais barata em agosto na Capital

Preço médio ficou em R$ 338,79

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Preço médio ficou em R$ 338,79

Conforme pesquisa divulgada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta sexta-feira (4), o preço médio dos produtos que compõem a cesta básica ficou 2,39% mais barato em agosto na Capital, fechando em R$ 338,79. Em mais 14 cidades, das 18 pesquisadas, a cesta também apresentou queda nos valores.

A batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja foram os produtos que tiveram menor variação de preço de um mês para o outro. Já o pão francês, o leite, a carne bovina e o café, apresentaram predominância de alta na maioridade das cidades pesquisadas.

O pão francês, por exemplo, seguiu com aumento de preço em 15 cidades entre julho e agosto, oscilando entre 0,15%, em Vitória, e 2,43%, em Aracaju. Em 12 meses, todas as cidades mostraram elevação entre 3,35%. A alta foi motivada por chuva e excesso de calor, que afetaram as lavouras nacionais de trigo. O trigo importado é mais caro, em virtude da desvalorização do real diante do dólar, o que manteve alto o preço do pão.

O tempo médio trabalhado para pagar a cesta básica também diminuiu. Em agosto de 2015, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta foi de 93 horas e 46 minutos, menor do que o tempo de trabalho em julho, de 95 horas e 29 minutos. Em agosto de 2014, a jornada exigida era de 90 horas e 7 minutos.

Em Campo Grande são necessárias 94h35 trabalhadas, o que equivale a pouco mais de 11 dias numa jornada de oito horas diárias.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em agosto deste ano, 46,32% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em julho, demandavam 47,18%. Em agosto de 2014, o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra da cesta equivalia a 44,53%.

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