Cesta ainda é mais cara do que 8 cidades

O preço da cesta básica em apresentou queda pelo quatro mês consecutivo, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico). O conjunto de itens alimentícios no mês de setembro teve o valor de R$ 336,69, uma econômia de R$ 2,10, em relação a agosto. 

O Dieese constatou que ao término do terceiro trimestre do ano, a variação da cesta neste período foi de 9,20%, resultado inferior à variação em 12 meses, obtida ao analisar os preços de setembro dos anos de 2014 e 2015, que foi de 18,13%. Em termos monetários, a diferença foi de R$ 51,67, pois em 2014 a cesta básica relativa ao mês de setembro custou R$ 285,02.

Mesmo com a retração, a cesta básica na Capital ficou mais cara do que em oito capitais brasileiras. (Porto Alegre, São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte).

Cesta Básica Familiar 

A cesta básica familiar, que é obtido ao triplicar o valor da cesta básica individual, aumentou R$ 155,01 se comparado ao ano passado. Em setembro, a cesta teve custo de R$ 1.010,07 para os trabalhadores campo-grandenses em setembro. O valor foi inferior em R$ 6,30 à cesta de agosto, cujo valor foi de R$ 1.016,37. 

Em relação ao mesmo período de 2014, o custo entre as cestas apresentou uma alta de R$ 151,01, pois a cesta familiar do ano passado custou R$ 855,06. O valor médio da cesta familiar até setembro deste ano foi de R$ 1.022,62, enquanto a média dos primeiros nove meses de 2014 foi de R$ 931,55.

Variação

A pesquisa apontou as seguintes variações: carne covina (6,6 kg) (0,59); leite (7,5 litros) (-2,51); feijão (4,5 kg) (0,77); arroz (3 kg) (-0,88); farinha de trigo (1,5 kg) (0,77); batata (6 kg) (19,18); tomate (9 kg) (-17,54); pão francês (6 kg) 0,33; café em pó (600 gr) (1,49); banana nanica (7,5 dz) (-0,65); açúcar (3 kg) (-4,79); oleo de soja (900 ml) (0,35), manteiga (750 gr) (-0,48).