Carne suína fica mais competitiva que as concorrentes em fevereiro de 2015

Cotações têm começado a se recuperar em função da valorização do animal vivo

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Cotações têm começado a se recuperar em função da valorização do animal vivo

Com as fortes desvalorizações neste ano, a carne suína ficou mais competitiva que as proteínas alternativas (bovina e de frango) em fevereiro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A vantagem é mais evidente quando comparada à carne de boi, dado que os preços da suína não ficavam tão inferiores aos da concorrente desde julho de 2012, considerando as médias mensais.

Segundo o Cepea, nos últimos sete dias, porém, as cotações da carne suína têm começado a se recuperar em função da valorização do animal vivo, o que pode ser agravado com a paralisação dos caminhoneiros.

Em fevereiro (até o dia 26), a carcaça comum suína vem sendo negociada na média de R$ 5,21 o quilo no atacado da Grande São Paulo. As desvalorizações, que se prolongaram até a semana passada, estão ligadas aos gastos extras de início de ano e ao forte calor, que inibem o consumo no mercado nacional, além dos baixos níveis de exportação nesse período. Quanto à carcaça casada bovina, o valor médio no atacado paulista, na parcial de fevereiro, é de R$ 8,93 o quilo. Quanto ao frango resfriado, foi negociado, em média, a R$ 3,46 o quilo no mesmo intervalo.

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