Campo Grande tem o ‘PF’ e o ‘A La Carte’ mais barato das capitais do Centro-Oeste

Pesquisa encomendada pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalho (Assert) ao Datafolha descobriu em 2014 quanto o brasileiro teve que pagar para comer fora de casa na hora do almoço. O estudo realizou entrevistas em 51 municípios do País, sendo 23 capitais, de todas as regiões brasileiras. A média nacional para esse hábito seria de R$ 27 por pessoa a cada refeição, R$ 4 mais cara que o valor médio de Campo Grande-MS.

A capital sul-matogrossense é também de todas do Centro Oeste a mais barata para se almoçar fora. Nas cotações de preço para o Prato Feito (R$18,10), o Autosserviço (R$ 22,66) e o À La Carte (R$ 46,68) obteve na pesquisa valores médios inferiores a Goiânia, Cuiabá e Brasília. A média geral de Campo Grande ficou em R$ 22,48, enquanto a de Goiânia ficou com R$ 26,57 – Cuiabá com R$ 27,04  e Brasília com R$ 26,40. 

A pesquisa levou em consideração uma refeição completa, onde se incluía prato principal, bebida (não alcoólica), sobremesa e cafezinho. Na metodologia avaliou-se o Mercado durante os 22 dias úteis nos meses analisados. Percebeu-se que o brasileiro que almoça fora durante esse período gasta mensalmente R$ 601,92 na média, o que equivale a 76,4% do salário mínimo nacional (R$788).

Entre as regiões do país, o Sudeste é onde o trabalhador mais gasta para almoçar diariamente: R$ 27,76 em média. Em seguida aparecem Nordeste (R$ 26,98), Norte (R$ 26,11) e Centro-Oeste (R$ 26,09). A região Sul é onde o brasileiro desembolsa o menor valor para comer: R$ 25,70 por dia. Entre as cidades pesquisadas, Florianópolis (SC) apresentou o maior tíquete médio diário (R$ 39,96), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 33,66). Na capital paulista, o trabalhador gasta R$ 27,89. O menor valor é desembolsado em Uberlândia, Minas Gerais: R$ 20,61.

A pesquisa da Assert mostra que os itens que vão à mesa do brasileiro variam entre as regiões, mas a combinação arroz com feijão segue como preferência nacional. O levantamento traz a percepção de um grande aumento da demanda por frutas (59%), legumes e verduras (68%) e sucos naturais (70%). Ao todo, 5.118 estabelecimentos foram avaliados de 25 de novembro a 18 de dezembro de 2014. A pesquisa foi realizada com nova metodologia, por isso não foi possível comparar as variações de preços entre um ano e outro.