A Caixa Econômica Federal é a que apresenta melhores condições nos dois casos

A Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) revelou que as taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal subiram no início de junho, na comparação com igual período de maio. A Caixa Economica Federal é a que apresenta melhores condições nos dois casos.

No empréstimo pessoal a Caixa foi à única que reduziu a taxa, de 4,4% para 4,27%, com recuo de 2,95% na comparação com maio. Nos demais, a média de aumento foi de 0,05 ponto percentual, passando de 6,1% para 6,15%. A taxa equivalente ao ano é de 104,63%. No cheque especial, a taxa média passou de 11% ao mês para 11,16%, com taxa equivalente anual de 255,83%.

A única alta verificada foi no Santander, com elevação de 6,68% em relação a maio. A taxa passou de 7,49% para 7,99%. O Banco do Brasil aumentou 5,25%; o Bradesco, 6,57%; e o HSBC, 7,3%. O Itaú manteve suas taxas em 6,26%.

Quanto ao cheque especial, três instituições elevaram os juros: a Caixa Econômica Federal nesta modalidade chegou a 10,06%, passando de 8,65% para 9,52%, mas continua sendo a que oferece melhores condições. No Bradesco, a taxa subiu de 10,63% para 10,8% e, no HSBC, de 12,62% para 12,66%. Os demais bancos mantiveram os juros cobrados: Banco do Brasil, 10,34%; Itaú, 10,64% e Santander, 13,74%. Nessa modalidade, a taxa mais alta é a do Santander.

A pesquisa de taxas de juros foi feita em 1º de junho deste ano. O levantamento considerou o período de 12 meses, pois, segundo o Procon-SP, todos os bancos pesquisados trabalham com esse prazo. Os dados referem-se às máximas prefixadas para clientes não preferenciais. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.