Banco Central aponta recuo de 1,41% da economia brasileira no terceiro trimestre

São quatro trimestres consecutivos de retração

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São quatro trimestres consecutivos de retração

De acordo com dados feitos pelo Banco Central divulgados nesta quarta-feira (18) a economia brasileira encolheu no terceiro trimestre deste ano. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) teve queda de 1,41% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores.

A variação foi feita após ajuste sazonal (desconto das variações típicas de cada época do ano). O terceiro trimestre de 2014, teve retração de 5,09%. A economia já tinha encolhido 2,09% no segundo trimestre, em comparação com os três primeiros meses de 2015 e recuou 1,05% nos três primeiros meses deste ano em relação ao último trimestre do ano passado.

O IBC-Br diminuiu 0,5% em setembro e 0,76% em agosto. Em comparação com setembro de 2014, a queda do índice é de 6,18% na série observada. O indicador ainda aponta que no ano a retração foi de 3,38. Já nos 12 meses encerrados em setembro, a queda foi de 2,76%.

Números prévios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já apontavam que a economia não ia bem no terceiro trimestre. A média móvel da produção industrial apontou queda de 1,3% no terceiro trimestre, mantendo trajetória descendente iniciada em outubro de 2014, e as vendas do comércio varejista recuaram 3% de julho a setembro – contra os três meses anteriores.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para os bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. Já o PIB calculado pelo IBGE representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

O resultado oficial do PIB do terceiro trimestre será divulgado pelo IBGE somente em 1º de dezembro. O mercado financeiro prevê uma contração do PIB de 3,1% neste ano e de 2% para 2016. (Com informações Valor Econômico)