Setor pode crescer apenas 1% até o fim do ano, diz

Em virtude do momento de fragilidade vivido pelo economia brasileira, não há boas expectativas em relação ao progresso dos segmentos industriais e empresariais de Mato Grosso do Sul. No entanto, apesar da crise, há investimento da ordem de R$ 30 bilhões para a área industrial do Estado, sendo dividido entre as produções de bebida, mineração e alimentação.

O resumo das ações foi anunciado nesta sexta-feira (29), pelo presidente da (Federação Industrial e Empresarial de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, que ficará por mais quatro anos à frente da Federação.

“A indústria não está bem, mas há a previsão do investimento de R$ 30 bilhões para o Estado. Recentemente tivemos o investimento de R$ 16 bilhões anunciados, mas ainda temos um período intenso pela frente para buscarmos por novos negócios, criarmos oportunidades e vencermos os desafios”, sintetizou.

Para que o setor industrial no Estado tenha melhoras, o chefe do Executivo estadual acredita, por exemplo, que a União deva oferecer mais ações positivas para haver desenvolvimento econômico. No caso de MS, concessões federais para abertura de portos podem trazer avanços importantes.

“O governo federal precisa ter ações positivas e espero que o Estado esteja incluído no pacote de concessões. Temos feito nossa parte, de diminuir tributos, melhorar a malha viária e aumentar nossa competitividade, mas temos que ter ampliar a, este é o nosso gargalo”, disse.

Apesar das projeções em cima do mercado industrial, Braga, da CNI, não vê com otimismo a projeção do setor. Ele, inclusive, acredita que o crescimento será negativo até o fim deste ano.

“Não acredito que a indústria volte a crescer, ao contrário, creio que nosso crescimento será negativo, talvez mais de 1%. É uma pena, pois a indústria gera conhecimento”, finalizou.

Posse

Longen foi reconduzido ao cargo durante evento realizado em . Estiveram na cerimônia de posse o presidente da CNI (Confederação Nacional Industrial), Robson Braga, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do governador de MS Reinaldo Azambuja (PSDB), do ex-gestor do Estado, André Puccinelli (PMDB) e outras autoridades políticas.