Alta do dólar faz com que movimento em hotéis e bares da fronteira caia em 50%
Com o dólar disparado o ano já começou com acentuada queda no movimento econômico na região de fronteira
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Com o dólar disparado o ano já começou com acentuada queda no movimento econômico na região de fronteira
Com o dólar disparado o ano já começou com acentuada queda no movimento econômico na região de fronteira de Mato Grosso do Sul com Paraguai, com retração de 50% em serviços como de alimentação e hotelaria. A expectativa é de que nos próximos dois meses a situação se agrave ainda mais atingindo também as vendas do varejo, especialmente se entrar em vigor em 1º de julho a redução de US$ 300,00 para US$ 150,00 da cota de compras internacionais isenta de taxação.
“O comércio ainda não sentiu os impactos do dólar porque em novembro e neste começo do ano o guarani também teve uma forte valorização e muitos dos clientes são do Paraguai. Porém, empresas grandes do Paraguai já estão dando férias coletivas, enxugando os quadros de funcionários, propondo redução de jornada e salários pela metade, para reduzir custos. Em um ou dois meses esta retração já chegará ao nosso comércio”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã, Amauri Ozório Nunes. O dólar fechou na última quinta-feira (12) a R$ 3,16, a maior cotação desde junho de 2004.
“Uma situação que a possível redução da cota de compras só deve agravar, uma vez que grande parte dos consumidores do comércio sul-mato-grossense localizado na fronteira são os paraguaios”, pondera o presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo.
Amauri explica que bares e restaurantes já amargam queda de 50% no movimento desde o início do ano com a escalada do dólar. “Acredito que os hotéis acompanham este mesmo ritmo”. Diante deste cenário, as entidades que representam o comércio da região de fronteira se mobilizam em torno do pleito para alinhamento em US$ 500,00 como é a cota de quem viaja de avião. Hoje, por exemplo, quem faz compras em Miami (EUA) pode gastar 66% a mais em compras, embora não se reflita na economia do Brasil, diferente do que ocorre com os países fronteiriços, como é o Paraguai.
No dia 17 de março, o comércio paraguaio irá cerrar as portas de 9h às 11h para chamar a atenção das autoridades para o pleito de aumentar a cota.
A medida que prevê a redução da cota para viajantes que ingressarem no Brasil por meio terrestre, fluvial ou lacustre é justificada pela renúncia fiscal com a criação de lojas francas em fronteiras.
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