Todo ano é a mesma coisa: quando chega o mês de março, o brasileiro tem que prestar contas à Receita Federal e informar toda sua “vida financeira” durante o ano anterior – no caso, 2010. Neste ano, o número de contribuintes vai diminuir porque o fisco mudou a regra de quem deve entregar a declaração e estima que mais de 1,5 milhão de pessoas vão deixar de ter que preencher o documento.

Quem ganhou mais de R$ 22.487,25 em rendimentos tributáveis durante o ano de 2010 deverá fazer o IR. Em 2010, declarou quem recebeu mais R$ 17.215,08 em 2009. A declaração deve ser apresentada no período de 1º de março e 29 de abril.

Entregar antes a declaração do IR é sinônimo de ver a restituição primeiro – em caso de haver grana para reembolsar.

O ideal é já começar a separar a documentação exigida desde já. A maior parte dos informes de rendimentos de empresas e bancos só é entregue a partir da segunda metade de fevereiro, mas outros comprovantes que ajudam a diminuir a mordida do fisco já podem ser obtidos.

Entre elas estão os gastos com plano de saúde, despesas médicas e odontológicas, educação e empregada doméstica. Os recibos devem conter o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) das empresas que prestaram esse tipo de serviço.

O contribuinte deve tomar cuidado para não errar números dessas despesas ou os registros das companhias, porque uma diferença no sistema pode jogar o contribuinte na malha fina.