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Consumidor

Agrado para parceiros amorosos já causou dívida em 32% dos brasileiros, aponta Serasa

Cerca de 51% da população já comprou presentes mesmo com dificuldade financeira
Agência Estado -
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presentes agrado amoroso
Pesquisa foi encomendada pelo Serasa. (Reprodução, Freepik)

Pesquisa do Serasa apontou que cerca de 32% dos brasileiros já se endividaram para garantir o ‘agrado’ do parceiro amoroso. A mesma pesquisa afirmou que 51% da população comprou presente do Dia dos Namorados mesmo com dificuldades financeiras.

A sondagem foi encomendada ao Opinion Box, uma empresa de tecnologia com soluções de pesquisa de mercado, indica ainda que 25% já precisaram tomar crédito devido a parceiros e que 20% tentaram conquistar alguém dando presente no Dia dos Namorados. Outros 15% compraram o presente, mas tiveram os seus relacionamentos terminados antes do dia 12 de junho, data do Dia dos Namorados.

Para chegar a essas conclusões, o instituto ouviu 1.732 pessoas, entre os dias 17 e 21 de maio deste ano. A pesquisa indicou ainda que 7% das pessoas entrevistadas já tatuaram o nome da pessoa amada em algum lugar no corpo.

A Serasa informa que a realização da pesquisa é uma forma de discutir os cuidados necessários entre namorados, maridos, esposas e ficantes para evitar eventuais prejuízos financeiros, tanto em datas como o Dia dos Namorados, como no decorrer do relacionamento.

A sondagem também apontou que mais da metade dos entrevistados não se planejam financeiramente para presentear na data.

Por que alguém se endivida por amor?

Segundo Valéria Meirelles, psicóloga que já escreveu livros abordando a questão do dinheiro, algumas pessoas maquiam a verdadeira realidade financeira porque querem se adequar ao outro, sobretudo no início dos relacionamentos.

“O estágio inicial de paixão afeta a razão e faz com que a pessoa se mostre muito mais emocional, chegando a acreditar que vale qualquer esforço para seduzir o parceiro – inclusive, recorrer a um empréstimo”, afirma em nota divulgada pelo Serasa

Valéria destaca ainda a importância de se ter ciência que a paixão dura pouco e que, no período da idealização, um tenta se mostrar para o outro em seu melhor, mesmo que não tenha condições para tal. “Porém, uma relação mais estável só se firma se o casal falar sobre dinheiro desde o começo, a partir de situações básicas: caso um não possa ir a um restaurante mais caro ou tenha um orçamento específico para o presente, por exemplo”, recomenda.

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