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Consumidor

Dia de Finados movimenta mercado de velas em Campo Grande e floriculturas perdem espaço

A uma semana do Dia de Finados, loja no Centro 'bomba' com vendas e estoque precisou ser reforçado
Mariane Chianezi, Ranziel Oliveira -
Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax

A preparação para o já começa a movimentar o comércio de . Na região central, as vendas de velas brancas tiveram um ‘boom’ e comerciantes precisaram reforçar o estoque para suprir a demanda. Por outro lado, as floriculturas dizem que as vendas são pontuais, pois o mercado das flores para agora é de supermercados.

Carro-chefe da Luz Divina, loja localizada próximo ao Mercadão, as velas têm tido intensa procura às vésperas de finados.  “A demanda aumentou e a gente publica todos os dias no Instagram. Nós reforçamos o estoque, fechamos negócio com um caminhão de velas brancas para essa data”, disse o subgerente Luan Alexandre, de 29 anos.

Ele relata que, durante a pandemia, a venda de velas cresceu consideravelmente e a justificativa seria que as pessoas buscaram refúgio na religião e acender as velas significa luz. “Todos os anos as vendas superam. A maioria são pessoas físicas, são pessoas que compram para acender no e também as que compram para revender”, explicou.

‘Finados não é mais data’ para floriculturas

Se as vendas de velas estão ‘bombando’, a venda de flores nas floriculturas do Centro perderam espaço para os arranjos comercializados nos mercados. 

É o que explica Diego , de 37 anos, da Flor do Campo Floricultura. “Os supermercados tomaram o mercado de flores para o dia de finados. Hoje o produto consumido é de mercados. Já vendi muita flor para o dia de finados, mas eles vendem o vaso no preço que o revendedor me vende”, relatou.

A mudança no setor começou a ter o reflexo há cinco anos, explica. “Flor para finados na floricultura não é mais data”, revelou.

O mesmo é relatado por Rodrigo Ferreira Rosa, sócio-proprietário na Fina Flor, localizada na Antônio Maria Coelho. “O mercado está limitado, não compensa mais investir em flor em Dia de Finados. Antes as grandes lojas ficavam em frente ao cemitério vendendo, hoje não fazemos mais. Não é mais exclusivo das floriculturas por conta dos mercados, de 10 anos para cá atrapalhou muito”, diz o empresário.

A floricultura em questão deixou de montar barraca de venda em frente aos cemitérios em Dia de Finados há seis anos e atualmente trabalha apenas com encomendas exclusivas para finados, já que 80% das vendas da floricultura são feitas de maneira online de modo geral.

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