Insetos são proibidos de ‘visitar’ alimentos expostos em supermercados; saiba denunciar
Denúncias podem ser feitas para vigilância sanitária de Campo Grande e Procon
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Nos últimos dias o Jornal Midiamax noticiou casos de carne com coloração anormal e presença de moscas em açougues de supermercados em Campo Grande. Muitos campo-grandenses parecem ter se acostumado com a presença de insetos nos produtos à venda. No entanto, a Vigilância Sanitária de Campo Grande destaca que a tolerância aos animais é zero.
O supervisor do Sefal (Serviço de Fiscalização de Alimentos), da Vigilância Sanitária Municipal, Reginaldo Soares da Silva explica que estabelecimentos que vendem alimentos devem seguir regras sanitárias de higiene e conservação. “Importante são as boas práticas de higienização nos ambientes. Balcões sempre fechados, aberturas, portas, janelas tem que ter telas milimétricas para evitar a entrada de insetos”, afirma Silva.
Fiscalização
As denúncias são consideradas primordiais para a fiscalização dos locais. “A partir do momento que tenha risco sanitário precisa ser denunciado”, destaca o supervisor. “A partir do processo da denúncia que nós temos a constatação das irregularidades”, completa o assistente administrativo do Sefal, Andres Luciano Amaral. Ele ainda esclarece que a fiscalização é realizada com base na frequência das denúncias de um mesmo local. “A denúncia não é pela quantidade, é pela periodicidade”, afirma Amaral.
O supervisor Reginaldo Soares da Silva explica como funciona o processo de denúncias no serviço. “Quando cai aqui a gente desloca uma equipe, faz uma notificação, auto de infração ou orienta a contratar um controle de pragas e vetores”. Segundo ele, o Sefal conta com equipes direcionadas para cada região da Capital.
No entanto, Silva comenta que é comum o fiscal chegar ao local e não encontrar o retratado na denúncia. Nesses casos, nada pode ser feito. “A denúncia não procede se quando o fiscal chegar lá não tiver alguma coisa”, explica.
Dependendo da irregularidade encontrada, o proprietário pode ser multado em até R$ 15 mil. “A Coordenadoria de Julgamento e Consulta analisa o processo, os autos e definem a multa”, pontua o supervisor.
O auxiliar administrativo do Sefal lista que as principais denúncias recebidas pelo serviço são de boas práticas de higienização, limpeza e com relação a produtos vencidos. “É importante que a pessoa faça a denúncia e coloque detalhadamente as informações, nome fantasia, endereço aproximado, horário que costuma acontecer com mais frequência o motivo da reclamação”, ressalta. Segundo ele, o horário é importante, pois aumenta as chances do fiscal encontrar o que foi reportado.
Confira vídeo enviado por um leitor do Jornal Midiamax em que é possível ver várias moscas em carnes expostas em açougue.
Procon
O Procon Estadual e Municipal também recebem denúncias de insetos em alimentos, exceto em casos de açougues. Durante as fiscalizações, tanto produtos embalados, quanto produtos expostos em padarias, por exemplo, são analisados. “Se a gente observar que esses produtos na ilha [de padarias e hortifrúti] estão com bichos, esse material todo será descartado e o supermercado será multado”, explica a coordenadora de fiscalização do Procon de Campo Grande, Elaine de Oliveira Espíndola.
Embora não façam fiscalizações em açougues, a coordenadora ressalta que os órgãos como Procon, Vigilância Sanitária e Inmetro são interligados. “Se a gente está em fiscalização, passa no açougue, a gente coloca no nosso auto e aciona a vigilância sanitária para fazer a autuação e interdição, se for o caso”, afirma Espíndola.
Onde denunciar
Para denunciar ao Serviço de Fiscalização de Alimentos é preciso telefonar para o número (67) 3314-9955. “Fazer a reclamação na ouvidoria geral da prefeitura para todo tipo de denúncia local e comunicar a causa da origem, se viu roedores, baratas, equipamentos quebrados”, elenca o supervisor do Sefal.
Já a denúncia ao Procon Municipal deve ser feita pela Central de Atendimento ao Cidadão da Prefeitura de Campo Grande, no número 156. E ao Procon Estadual pelo número 151.
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