Comerciantes de Dourados defendem medidas alternativas para evitar fechamento de lojas

Empresários ligados à ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados) se reuniram virtualmente na sexta-feira (10)  com o Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus. Eles querem encontrar uma alternativa para evitar que o comércio seja novamente fechado, conforme recomendação do MPE (Ministério Público Estadual). Depois de mais de 15 dias com as portas fechadas, […]

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Empresários ligados à ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados) se reuniram virtualmente na sexta-feira (10)  com o Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus. Eles querem encontrar uma alternativa para evitar que o comércio seja novamente fechado, conforme recomendação do MPE (Ministério Público Estadual).

Depois de mais de 15 dias com as portas fechadas, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e mantendo-se em isolamento social, nesta semana, a prefeitura publicou novo decreto autorizando a reabertura do comércio. Entretanto, a recomendação do MPE deu prazo de 48 horas para que a decisão seja revista.

Mesmo com restrições previstas no decreto da prefeitura que flexibilizou a reabertura do comercio, os defensores públicos Etéocles Brito Mendonça Dias Júnior (10ª Promotoria de Justiça), Ricardo Rotunno (16ª PJ) e Luiz Gustavo Camacho Terçariol (17ª PJ) entenderam que a novas medidas favorecem a aglomeração de pessoas.

Segundo eles, a prefeitura deve garantir que eventuais atos permissivos futuros “estejam alicerçados em parâmetros reais, com especificação das atividades autorizadas, bem como das condicionantes específicas para cada uma delas”, e que ocorram após ser criado um plano de trabalho de fiscalização e com garantias de fornecimento dos EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários à atividade fiscalizatória.

Apesar de cumprir as medidas estabelecidas pela administração municipal como controle de entrada na lojas e distanciamento nas filas, algumas loja descumprem outras orientações, como a de não colocar  cartazes promocionais em frente aos estabelecimentos.

De acordo com o segundo vice-presidente da ACED, Flávio Delgado durante a reunião, todos do Comitê estiveram de acordo de que as aglomerações ocorreram devido ao feriado de Páscoa e ao auxílio emergencial do Governo, em supermercados e agências bancárias, respectivamente.

“A Aced tem voz ativa e de voto no Comitê e, por isso, solicitamos um estudo para que possamos manter o comércio aberto em Dourados. As aglomerações não ocorreram nas lojas da área central, por isso acreditamos que a prefeitura seja sensibilizada com a nota técnica e com nosso pedido”, enfatizou.

Flávio também sugeriu uma análise do boletim epidemiológico, que é informado diariamente pelas Secretarias de Saúde do Município e do Estado, para que os casos sejam acompanhados e a partir daí, novos procedimentos sejam adotados em relação a flexibilização do isolamento social.

“Em uma das notas técnicas elaboradas pelo Comitê, apontamos uma estimativa do número de leitos clínicos e de Terapia Intensiva (UTI) para enfrentamento da emergência da doença pelo novo Coronavirus (COVID-19) na Macrorregião de Dourados. Precisamos nos cuidar, evitar aglomerações e contato físico, pois acreditamos que logo tudo voltará ao normal’, disse o diretor da associação.

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