Procon Estadual autua duas óticas por irregularidades em Campo Grande

Depois de denúncias feitas por consumidores, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) de Mato Grosso do Sul flagrou irregularidades em duas óticas de Campo Grande. Localizadas no bairro Coophavila II e no Centro da Capital, os estabelecimentos foram autuados por não terem um técnico responsável. O órgão de defesa recebeu denúncia de […]

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Depois de denúncias feitas por consumidores, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) de Mato Grosso do Sul flagrou irregularidades em duas óticas de Campo Grande. Localizadas no bairro Coophavila II e no Centro da Capital, os estabelecimentos foram autuados por não terem um técnico responsável.

O órgão de defesa recebeu denúncia de consumidores de que na ótica do Coophavila foi oferecida consulta oftalmológica pelo preço de R$ 39,90. Ao chegar ao local, o consumidor foi transportado para outro estabelecimento apenas para fazer a consulta e em seguida levado de volta à ótica, já que o valor de R$ 39,90 vinha com a condição de que ele deveria comprar os óculos na loja.

Ao se negar a fazer a compra dos óculos na ótica, o cliente foi informado de que teria que pagar R$ 50 pela consulta. O consumidor se negou e denunciou ao Procon Estadual, que detectou outra irregularidade: a ausência de um técnico responsável na ótica. De acordo com o órgão, a presença de um profissional responsável é obrigatória de acordo com lei municipal.

Na ótica do centro, na avenida Afonso Pena, a mesma irregularidade foi encontrada. Foram expedidos autos de infração, que podem resultar em multa. Em janeiro, uma outra ótica foi autuada por praticar venda casada. De acordo com o superintendente Marcelo Salomão, a denúncia do consumidor é essencial para o trabalho de fiscalização.

“A participação do consumidor, denunciando ações que possam ser prejudiciais é fator importante para que o Procon Estadual aja no sentido de coibir abusos seja na área central ou em bairros periféricos. Só assim podemos evitar que as pessoas sejam lesadas ou ludibriadas”, afirma.

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