Inflação de janeiro na Capital é a menor para o mês em 24 anos

Desde 1994 inflação do mês não era tão baixa

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Desde 1994 inflação do mês não era tão baixa

​O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de Campo Grande fechou janeiro com 0,25%. A taxa, conforme o Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp, é a menor registrada para o mês desde 1994, quando o levantamento de inflação começou a ser realizado pela universidade.

Considerando os últimos 12 meses, a inflação recuou de 2,6% em janeiro de 2017, para 2,41% neste ano. Conforme o Nepes, os índices que mais impactaram o resultado no primeiro mês do ano foram despesas pessoais, com taxa de 2,89% e contribuição de 0,26%, habitação, com índice de 1,97% e contribuição de 0,64% para a inflação, além de vestuário, com 0,64% e colaboração de 0,05%.

Por outro lado, grupos como alimentação, transporte, educação e saúde, registraram deflação no período em questão.

Conforme apurou o Nepes, 10 itens do cotidiano do campo-grandense contribuíram bastante para a inflação no mês de janeiro. Entre eles, ensino fundamental, camisa masculina, sapato feminino, aluguel apartamento, aluguel casa, sapato masculino, vestido, sabão em pó e tomate

Entretanto, outros 10 itens auxiliaram na retenção da inflação, como, por exemplo, ensino superior, energia elétrica, calça comprida feminina, alcatra, gás em botijão, pescado fresco, blusa, lingerie, short/ bermuda masculina e pneu.

IPC/CG

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo.

O IPC busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A Uniderp divulga mensalmente o IPC/CG via Nepes.

(Com informações da assessoria)

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