Após queda de criança, Procon autua Infraero por em aeroporto
Dois dias após a queda da menina argentina Camila Palacios, 3 anos, em um vão no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão), o Procon fluminense autuou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) por conta de vãos irregulares e outros problemas no local. De acordo com o Procon, fiscais encontraram vãos perigosos ao lado […]
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Dois dias após a queda da menina argentina Camila Palacios, 3 anos, em um vão no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão), o Procon fluminense autuou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) por conta de vãos irregulares e outros problemas no local.
De acordo com o Procon, fiscais encontraram vãos perigosos ao lado da maioria das escadas rolantes no aeroporto, semelhantes ao do local do acidente. Segundo a fiscalização, alguns deles tinham espaço superior a 19 centímetros e poderiam ser ultrapassados até mesmo por um adulto.
Os fiscais do Procon encontraram também quatro elevadores e três bebedouros fora de funcionamento, além de um banheiro para portadores de necessidades especiais trancado. O ar condicionado também não estava funcionando em dois setores da área de embarque do Terminal 1. Em uma esteira rolante, os agentes encontraram uma caneleta de alumínio quebrada, o que poderia ferir usuários. As irregularidades geraram outra autuação à Infraero.
“Omitir-se em caso de segurança, como está ocorrendo no aeroporto Tom Jobim, é motivo para mandar prender os responsáveis”, afirmou a secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos.
O Terra tentou, mas não conseguiu contato com a Infraero no aeroporto para comentar a autuação do Procon.
Local de acidente é irregular, segundo Crea
O local aconteceu o acidente tem um vão que é irregular, segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). O espaço por onde a garota caiu fica entre o guarda-corpo e o corrimão da escada rolante, e tem quase 19 centímetros. “A gente pode afirmar que há um desacordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A ABNT recomenda que haja uma abertura de vãos até um limite máximo de 11 centímetros. E lá, parece que é bem maior”, disse o presidente do Crea fluminense, o engenheiro Agostinho Guerreiro.
Uma equipe do conselho elabora um relatório sobre o local do acidente, que deve ser concluído até a próxima quarta-feira. “Nossos fiscais estão no local, estão levantando tudo que podem. (…) Nós vamos esperar o relatório dos fiscais e, se for o caso, vamos chamar ou a empresa, ou o profissional, que são os responsáveis técnicos pela parte do projeto, de manutenção preventiva”, afirmou Guerreiro.
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