Pesquisa da CNI aponta aumento da confiança do consumidor brasileiro em maio

A confiança do consumidor brasileiro melhorou na passagem de abril para maio, ao crescer 1,4%, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) passou de 113 para 114,6 no período. O resultado também é melhor do que o registrado em maio de 2011, quando o indicador […]

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A confiança do consumidor brasileiro melhorou na passagem de abril para maio, ao crescer 1,4%, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) passou de 113 para 114,6 no período. O resultado também é melhor do que o registrado em maio de 2011, quando o indicador ficou em 112,1. O aumento da expectativa em maio também ocorre, segundo a CNI, após seis meses de estabilidade.

A melhoria do Inec este mês, segundo a CNI, deve-se ao crescimento acima da média de dois fatores: expectativas de inflação e de desemprego. Na pesquisa, os entrevistados mostraram que estão mais otimistas com a redução da inflação nos próximos meses. O indicador referente a esse ponto subiu 7% de abril para maio, ao passar de 106,7 para 114,2. Para a CNI, quanto maior o número, melhor a expectativa. Sobre o desemprego, a expectativa é que a situação melhore com o indicador. Nesse caso, o índice teve alta de 5,1% na mesma comparação (aumentou de de 128,7 para 135,2).

Outros fatores que ajudaram a melhorar o Inec são a expectativa da renda pessoal e da situação financeira dos consumidores. O indicador de renda pessoal aumentou 1,1% em maio ante abril e o de situação financeira, 1,4%. Os índices passaram de 112,1 para 113,3 e de 112,8 para 114,4, respectivamente.

Por outro lado, o endividamento dos entrevistados piorou em maio. Na pesquisa da CNI, o indicador apresentou queda de 1,3%, passando de 106,5 para 105. O indicador para intenção de comprar bens de maior valor também caiu 1,3% em maio em relação a abril. Isso mostra, informou a CNI, que o consumidor “diminuiu o ímpeto de novas compras de bens de maior valor”.

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