Paulistec: Procon realiza 700 audiências e garante R$ 326 mil a ex-alunos
O Procon contabilizou o pagamento de aproximadamente R$ 326 mil aos 701 ex-alunos da Paulistec que procuraram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor, para devolução dos valores pagos à empresa que vendia diplomas na Capital. As audiências para ressarcimento dos alunos, com a participação de representantes da Paulistec, aconteceram nos meses de julho […]
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O Procon contabilizou o pagamento de aproximadamente R$ 326 mil aos 701 ex-alunos da Paulistec que procuraram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor, para devolução dos valores pagos à empresa que vendia diplomas na Capital. As audiências para ressarcimento dos alunos, com a participação de representantes da Paulistec, aconteceram nos meses de julho e agosto.
As audiências tiveram início no dia 3 de julho e foram realizadas aos sábados até 31 de agosto. O ressarcimento por meio de cheque começou a ser efetuado pelo advogado da empresa aos reclamantes que compareceram às sessões realizadas a partir de 24 de julho.
As pessoas que compareceram em datas anteriores foram contatadas por telefone para procurar o Procon em dias previamente agendados para recebimento do cheque. Contudo, 30 pessoas ainda não compareceram. O coordenador do Procon, Alexandre Monteiro Resende, solicita que esses ex-alunos procurem a superintendência o mais rápido possível para retirar a lâmina de cheque.
Resende explica que a ordem de pagamento é feita mediante autorização do juiz. Para garantir o ressarcimento do valor devido pela escola, o Procon e a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) pediram à Justiça o bloqueio das contas do empresário responsável pela Paulistec -no valor de R$ 1,8 milhão – e de cinco carros de luxo importados. Caso os bens sejam desbloqueados pela Justiça, o ressarcimento não será mais garantido.
De acordo com o coordenador, o Procon vai continuar atendendo as solicitações que surgirem. Para recuperar o valor investido, o aluno que ainda não se manifestou deve procurar a sede do Procon – rua 13 de Junho, 930, esquina com a rua Maracaju – tendo em mãos recibo de pagamento e o diploma original.
O órgão de defesa do consumidor estima que cerca de 1,2 mil pessoas podem ter sido lesadas pela empresa que vendia diplomas de conclusão do ensino em Mato Grosso do Sul.
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