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Cotidiano

Venezuelanos devem preencher vagas de motoristas no transporte de Campo Grande

Baixa remuneração e carga desgastante de trabalho contribuem para que motoristas migrem para outras empresas
Priscilla Peres -
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(Foto: Madu Livramento)

Há cerca de um ano, motoristas do transporte público de Campo Grande têm deixado o Consórcio Guaicurus. A baixa remuneração frente a carga desgastante de trabalho contribuem para que motoristas migrem para outras empresas. Diante do déficit de mão de obra, o consórcio deve contratar venezuelanos.

A informação de que venezuelanos vão integrar o quadro de funcionários do Consórcio Guaicurus já ‘corre’ nas redes sociais, mas nesta sexta-feira (17), o grupo ‘Ligados no Transporte’ denunciou em público. Motoristas contestam a falta de valorização da mão de obra ativa e ainda demonstram preocupação com os venezuelanos.

Fala-se em 150 trabalhadores do país vizinho. O que motoristas de Campo Grande contestam é a falta de incentivos para que continuem dentro da empresa, como valorização, remunerações e outros.

Nas redes sociais, um motorista disse que trabalha há mais de 10 anos no Consórcio Guaicurus, no setor de manutenção. E mesmo tendo investido em uma habilitação para motorista, não teve a oportunidade de mudar de área.

Os motoristas ganham salário base de R$ 2.749, com reajustes acima de 5 anos de empresa. Em situação vulnerável de refugiados, venezuelanos podem integrar uma categoria de ‘sub trabalho’, com condições “mais baratas” de trabalho.

O Jornal Midiamax acionou oficialmente o Consórcio Guaicurus e o sindicato da categoria e o espaço segue aberto ao posicionamento.

Consórcio pressiona por reajuste

Após o juiz Marcelo Andrade Campos Silva determinar o reajuste da tarifa do ônibus sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao município de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus oficializou à Justiça a urgência na intimação da prefeitura para fazer o reajuste da tarifa.

Conforme documento anexado no processo pelos empresários do ônibus, a concessionária realizou o pagamento de R$ 313,70 referente a três diligências para o oficial de Justiça intimar o município da decisão.

Isso porque o prazo de 15 dias determinado pelo magistrado só começa a contar a partir da notificação judicial do município sobre a decisão. Como o Consórcio Guaicurus não havia pago as custas do oficial de Justiça, a Justiça ainda não expediu os mandados de intimação.

No entanto, petição dos advogados do Consórcio cobra agilidade da Justiça. “Dessa forma, ante aos inúmeros prejuízos que a requerente enfrenta, requer sejam expedidos os mandados de intimação com urgência, para o imediato cumprimento“.

A decisão do juiz, do dia 10 de janeiro, negou pedido do Consórcio para que a tarifa técnica seja reajustada de R$ 5,95 para R$ 7,79. No entanto, deu prazo de 15 dias para a prefeitura promover o aumento do passe do ônibus.

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