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Cotidiano

Varejo de Mato Grosso do Sul supera média nacional e abre 2025 com alta de 0,4%

Com o resultado, o varejo de Mato Grosso do Sul superou a média nacional, que registrou queda de -0,1% em janeiro
Lethycia Anjos -
Setor de materiais teve maior alta (Nathália Alcântara/Midiamax)

O comércio varejista de Mato Grosso do Sul registrou resultados positivos no volume de vendas e iniciou 2025 com um crescimento de 0,4%. Na passagem de dezembro para janeiro, o setor apresentou alta de 0,6%. Com esses resultados, o Estado superou a média nacional, que registrou uma leve queda de -0,1% em janeiro, embora tenha se mantido estável.

Conforme a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a variação acumulada em 12 meses no Estado ficou em 4,7%, igualando-se ao índice nacional. Já a variação acumulada no ano corresponde a 0,6%.

O estudo, divulgado nesta sexta-feira (14), monitora o desempenho do comércio varejista no país, analisando a receita bruta de revenda de empresas.

No panorama nacional, o setor demonstra estabilidade, mantendo-se apenas 0,6% abaixo do patamar recorde alcançado em outubro de 2024. Em comparação com janeiro de 2024, as vendas do varejo cresceram 3,1%, marcando a 20ª taxa positiva consecutiva nessa comparação.

Comércio varejista ampliado cresce 3,8%

No comércio varejista ampliado — que inclui veículos, motos, peças e materiais de construção — Mato Grosso do Sul registrou alta de 3,8% em janeiro. Os dados mostram que, na comparação com o mesmo mês de 2024, o Estado apresentou leve alta de 0,5% na série com ajuste sazonal, variação que se repete no acumulado anual. No entanto, nos últimos 12 meses, houve uma variação negativa de -1,3%.

Apesar da alta no mês, Mato Grosso do Sul superou a média nacional de 2,3% apenas no comércio varejista ampliado. No acumulado anual, o Estado ficou abaixo da média nacional, que atingiu 3,8%.

Alta em 15 das 27 Unidades da Federação

Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de -0,1%, com resultados positivos em 15 das 27 Unidades da Federação. Os destaques positivos foram: Amapá (+13,1%), Tocantins (+4,6%) e Mato Grosso (+3,1%). Na lista de estados que registraram recuos estão Sergipe (-3,9%), Roraima (-3,5%) e Alagoas (-2,0%). Já o Espírito Santo registrou estabilidade (0,0%).

Para a mesma comparação, o comércio varejista ampliado teve alta de 2,3% e resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação. Entre os destaques estão: Amapá (13,5%), Tocantins (10,2%) e Mato Grosso (5,5%). Em contrapartida, seis das 27 Unidades da Federação registraram queda na margem, com destaque para Roraima (-2,7%), Alagoas (-2,5%) e Sergipe (-2,3%).

Frente a janeiro de 2024, a alta de 3,1% das vendas no comércio varejista teve também predomínio de taxas positivas para as Unidades da Federação (23 do total de 27). Os destaques incluem: Amapá (14,3%), Rio Grande do Sul (10,8%) e Santa Catarina (8,3%). Quatro Unidades da Federação alcançaram resultados negativos na comparação interanual, com destaque para: Mato Grosso (-6,8%), Roraima (-5,2%) e Sergipe (-2,0%).

Já no varejo ampliado, a comparação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 teve resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (16,9%), Rio Grande do Sul (12,1%) e Santa Catarina (7,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram seis das 27 UFs, com destaque pata Maranhão (-6,9%), Roraima (-4,9%) e Mato Grosso (-4,5%).

Setor de materiais de escritório impulsiona crescimento no varejo

Papelaria em Campo Grande (Helder Carvalho, Midiamax)

No Brasil, quatro das oito atividades do comércio varejista tiveram taxas positivas, e as outras quatro tiveram retrações no volume de vendas. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), Combustíveis e lubrificantes (1,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%) tiveram altas.

Em contrapartida, tecidos, vestuário e calçados (-0,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,2%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,4%) registraram queda.

Ainda conforme a série com ajuste, as duas atividades do Comércio varejista ampliado também tiveram alta no volume de vendas em janeiro: Veículos, motos, partes e peças (4,8%) e Material de Construção (3,0%)

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