A Uniderp investiga, junto à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o caso em que estudantes da Federal insultam acadêmicos da universidade privada, enquanto queimam a bandeira da atlética de medicina ‘rival’.
O caso ocorreu durante recepção de calouros no último domingo (9), e foi atribuído aos diretores da Atlética Pintada de Medicina, da UFMS.
Em nota, a universidade afirmou repudiar “qualquer forma de violência” e reforçou compromisso “com o respeito, a dignidade e o desenvolvimento humano”. Ainda pontuou que a Uniderp, enquanto instituição de ensino, “pauta suas ações na promoção de um ambiente seguro, inclusivo e livre de qualquer discriminação ou agressão”.
Sobre a investigação, a universidade informou que “está adotando todas as medidas cabíveis junto à UFMS para garantir que os devidos esclarecimentos e providências sejam tomados”, em solidariedade aos seus alunos.
Confira a nota na íntegra:
“A Uniderp repudia qualquer forma de violência e reforça seu compromisso inabalável com o respeito, a dignidade e o desenvolvimento humano. Como instituição de ensino, a Uniderp pauta suas ações na promoção de um ambiente seguro, inclusivo e livre de qualquer tipo de discriminação ou agressão. A instituição se solidariza com seus alunos e informa que está adotando todas as medidas cabíveis junto à UFMS para garantir que os devidos esclarecimentos e providências sejam tomados.
A Uniderp reitera que seguirá firme em seu propósito de fomentar uma cultura de respeito, integridade e responsabilidade social.”
Entenda o caso
Fato retratado em vídeos que viralizaram nas redes sociais ocorreu na tarde do último domingo (9), em ocasião da recepção de calouros do curso de medicina da UFMS. Nele, é possível ver que estudantes insultam acadêmicos de uma universidade particular de Campo Grande, enquanto queimam a bandeira da atlética de medicina ‘rival’.
Conforme um acadêmico que participa da atlética particular, os alunos que aparecem no vídeo são diretores da Atlética Pintada de Medicina. A bandeira, que aparece no vídeo, teria sido roubada durante a Intermed, evento que reúne diversas atléticas do curso de Medicina, no dia 17 de novembro de 2024. Eles só souberam com quem estava a bandeira depois que assistiram aos vídeos publicados.
Nas imagens, dois rapazes seguram as extremidades da bandeira, enquanto uma jovem acende um artefato e começa a queimar o tecido. No entorno, outros acadêmicos, aos gritos, chamam os alunos da particular de “burros” e os mandam “tomar no c*”.
Em nota, a atlética da universidade particular expressou repúdio, afirmando que o ato foi um “espetáculo de desrespeito e hostilidade”.
“Esse tipo de atitude ultrapassa qualquer rivalidade esportiva ou acadêmica. Estamos falando de um crime — roubo e dano ao patrimônio — cometido deliberadamente para humilhar nossa instituição e seus alunos. Não podemos normalizar esse tipo de comportamento. Repudiamos veementemente esse ato de vandalismo e exigimos que os responsáveis sejam identificados e punidos. A competição entre universidades deve ser baseada no respeito, na ética e no espírito esportivo, não em práticas criminosas e desleais”, declararam.
Confira a nota da UFMS na íntegra:
“A UFMS tomou conhecimento de uma denúncia supostamente envolvendo estudantes do curso de Medicina de Campo Grande em ambiente fora das atividades institucionais. De imediato, a denúncia foi encaminhada para Ouvidoria e Corregedoria, em atendimento ao artigo 85 da Portaria CGU n. 581/2021, o qual dispõe que ‘o relato de irregularidades deverá ser dirigido à unidade de ouvidoria do órgão ou entidade a que esteja vinculada, a qual providenciará o seu cadastro, análise, tratamento e distribuição às áreas de apuração competentes’”.
Calouros são obrigados a lamberem partes íntimas de vaca
Calouros do curso de medicina veterinária da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) denunciaram um caso de abuso no trote de recepção do ano letivo de 2025. Os alunos que ingressam no curso, no campus de Campo Grande, foram obrigados pelos veteranos a lamberem os órgãos das partes íntimas de vacas.
Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver um caixa térmica com órgãos de animais. Assim, os veteranos seguram as partes íntimas de uma vaca e obrigam os calouros a lamberem como um ‘desafio’.
Diante disso, parte dos alunos da graduação repudiam o ato e cobram punição aos responsáveis pelo trote abusivo, pois não apenas humilha os ingressantes no curso, como falta com respeito aos animais.
Confira a matéria completa:
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*Matéria editada às 15h07 para acréscimo de nota na íntegra a pedido da Uniderp
