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Cotidiano

Prefeitura garante que famílias despejadas no São Jorge da Lagoa irão receber auxílio-aluguel

Ocupação tem 18 famílias em prédio inacabado e que, agora, deve ser retomada pela proprietária, a Construtora Degrau
Osvaldo Sato -
Famílias temem ficar desabrigadas (Foto: Fala Povo, Midiamax)

A Prefeitura de anunciou que todas as 18 famílias que ocupavam o prédio localizado na Rua Polônia, no bairro São Jorge da Lagoa, terão acesso ao programa Recomeçar Moradia, um auxílio-aluguel social no valor de R$ 500. A decisão foi anunciada após a decisão judicial que determinou a reintegração de posse do imóvel, de propriedade da Construtora Degrau Ltda ME.

O edifício, inacabado e abandonado, foi ocupado por diversas famílias ao longo dos últimos anos. O imbróglio judicial pela posse da área, que perdura por anos, culminou com a determinação da Justiça pela reintegração imediata, autorizando inclusive o uso de força policial, se necessário.

Na última terça- (1.º), os moradores do prédio receberam cópia do termo de reintegração de posse, das mãos de oficial de justiça. Desde então, tem externado sua preocupação quanto ao futuro.

A Prefeitura de Campo Grande foi questionada sobre a situação das dezoito famílias, em vias de serem despejadas. Em resposta à situação, a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários () esclareceu que a ocupação ocorreu em um empreendimento particular.

No entanto, a prefeitura informou que as famílias cadastradas estão sendo incluídas em programas habitacionais e receberão suporte imediato através do Recomeçar Moradia.

“A Emha oferece o programa Recomeçar Moradia, garantindo assistência imediata e acompanhamento das famílias até que seja encontrada uma solução habitacional adequada”, declarou a prefeitura em nota.

Além disso, foi confirmado que todas as famílias já estão sendo orientadas a comparecer à Emha para preencher o cadastro junto ao setor social e, assim, acessar o benefício.

Apesar da orientação de comparecerem à EMHA, os moradores ainda questionam a duração do benefício. Algumas famílias relatam ainda o receio de ficarem desabrigadas caso o auxílio não seja suficiente para cobrir o custo do aluguel na região.

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