Preço alto de alimentos e bebidas ‘pressiona’ bolso do consumidor e mantém inflação em MS

A inflação em Campo Grande ficou em 0,43% no mês de dezembro de 2024, 0,20 p.p. (ponto percentual) abaixo do registrado em novembro (0,63%). Os dados são do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgados nesta sexta-feira (10).

O setor que mais contribuiu para o índice de dezembro foi o da Alimentação e bebidas, que registrou 1,36% de participação. Esse grupo foi pressionado pela alimentação no domicílio, que subiu 1,32% influenciada pelas altas das carnes (5,73%), repolho (14,67%), da banana-d’água ou nanica (10,95%), e do ovo de galinha (5,71%).

O grupo de Alimentação e bebidas foi seguido pelo setor de Vestuário, que ficou com 1,13%. de participação

O número ainda superando em 0,21 p.p. o IPCA de 2023 (4,62%), embora tenha permanecido abaixo da taxa registrada em dezembro de 2023 (0,56%).

Para que serve

O IPCA é o indicador oficial de inflação no Brasil e mede a variação de preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pelas famílias, independentemente da fonte de renda.delas

O setor de Artigos de residência ocupou a terceira posição, com 0,86% de participação, seguido pelos grupos de Despesas pessoais (0,45%), Transportes (0,38%), Comunicação (0,19%) e Educação (0,06%).

Por outro lado, outros dois setores apresentaram retração: Habitação (-0,52%), além de Saúde e cuidados pessoais (-0,18%).

INPC

O setor de Alimentação e bebidas foi o que mais contribuiu para a variação também do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) na cidade de Campo Grande. Em dezembro de 2024, a participação do setor foi de 1,38%. 

De acordo com o levantamento do IBGE, o índice geral do INPC em Campo Grande ficou em 0,52% em dezembro.

Para que serve

O índice mede a variação dos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras assalariadas, e tem o objetivo de monitorar a inflação, assim como servir de referência econômica para reajustes salariais e benefícios previdenciários, por exemplo.

Participação dos setores

Alimentação e bebidas foi seguido do grupo de Vestuário, com 1,29% de participação. Os setores que aparecem na sequência são o de Despesas pessoais, com 0,77%, Artigos de residência, com 67%, e Transportes, com 0,54%.

Comunicação ficou com 0,42% de participação, seguido de Saúde e cuidados pessoais, com 0,24%, e por fim, Educação, com 0,13%.

Assim como o IPCA, o setor de Habitação apresentou retração de 0,47% no mês, sendo o único a apresentar valor negativo na Capital. 

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