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Cotidiano

Pela 5ª semana consecutiva, analistas-tributários da Receita Federal paralisam as atividades

Mobilização exige a reabertura imediata das negociações salariais
Idaicy Solano -
Unidade da Receita Federal em Mato Grosso do Sul (Divulgação, Receita Federal)

Analistas-Tributários da voltaram a paralisar as atividades nesta quinta-feira (8) em todo o país. A mobilização chega a sua quinta semana consecutiva, e faz parte de um movimento da classe para exigir a reabertura imediata das negociações salariais com o governo. 

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Em , há aduanas nos municípios de , e Ponta Porã, além de uma delegacia da Receita Federal, localizada em Campo Grande, e unidades de atendimento em diversos municípios do interior.

Conforme informações divulgadas pela classe, os salários estão defasados em mais de 20%. Os analistas-tributários exigem a conclusão da negociação salarial que foi iniciada em 2023 e interrompida pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação). Além disso, também cobram a instauração da Mesa Específica para discutir as reivindicações que foram encaminhadas aos negociadores do governo, no mesmo ano. 

Segundo o presidente do Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil), Thales Freitas, as paralisações e as operações padrão já começam a comprometer os resultados da Receita Federal. 

“Nossa mobilização já começa a comprometer as metas fiscais do governo. Estamos buscando a abertura do diálogo e da negociação do nosso reajuste salarial. Já apresentamos nossas reivindicações e o que cobramos é a abertura de uma Mesa Específica para tratarmos destas pautas que são específicas”, destacou.

Paralisação nacional

Desde o dia 17 de abril, os analistas-tributários realizam paralisações semanais e operação-padrão em unidades da Receita Federal em todo o país. A paralisação afeta a fiscalização, cobrança, orientação ao contribuinte na área de tributos internos e até atividades relacionadas à entrega de declarações do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física). 

As ações de controle aduaneiro e de comércio exterior também estão sendo impactadas pelas paralisações e operações-padrão, especialmente nas áreas de fiscalização, vigilância e repressão ao contrabando, descaminho e tráfico de drogas em portos, aeroportos e fronteiras. 

Diariamente, os Analistas-Tributários da Receita Federal atuam na apreensão de drogas, cigarros, armas e munições nessas regiões estratégicas, em operações que ocorrem por todo o território nacional. Essa atividade está diretamente ligada às políticas de segurança pública e ao enfrentamento do .

Quebra de acordo

O presidente do Sindireceita, Thales Freitas, afirma que as paralisações e operações-padrão são uma resposta à quebra de acordo por parte do MGI. Em 2024, a entidade sindical e a Secretaria de Relações de Trabalho do MGI firmaram um acordo que previa a instalação, até julho deste ano, de uma Mesa Específica e Temporária de Negociação. No entanto, o MGI rompeu unilateralmente o compromisso e encerrou as tratativas que deveriam abordar o reajuste salarial e outras reivindicações dos mais de seis mil Analistas-Tributários.

Thales reforça que a categoria continuará mobilizada, exigindo o cumprimento integral do acordo assinado e a imediata reabertura do processo de negociação por meio da Mesa Específica. 

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