No início da tarde desta quinta-feira (10), o Papa Francisco, em processo de recuperação na Casa Santa Marta, fez uma visita à Basílica de São Pedro para rezar junto ao túmulo de São Pio X.
A presença inesperada do Pontífice causou grande emoção entre os fiéis que se encontravam na Basílica. Muitos se aproximaram para vê-lo e saudá-lo, e o Papa retribuiu com cumprimentos e bênçãos a algumas crianças.
Assim como no domingo anterior, quando surpreendeu os 20 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro para o Jubileu dos Enfermos ao chegar de cadeira de rodas, Francisco novamente deixou por alguns instantes a Casa Santa Marta, onde continua sua convalescença, para entrar na Basílica. Em menos de dez minutos, rezou diante do túmulo de São Pio X, santo pontífice a quem sempre demonstrou forte ligação e a quem já havia dedicado orações no domingo passado.
Esses breves momentos foram suficientes para emocionar as cerca de cem pessoas que visitavam a Basílica naquele instante.
“Foi muita emoção, meus olhos se encheram de lágrimas e nem consegui tirar uma foto”, relatou aos veículos de comunicação do Vaticano Monsenhor Valerio Di Palma, cônego da Basílica de São Pedro. Ele havia retornado à sacristia por volta das 12h50 e, dez minutos depois, saiu atraído pelo burburinho, avistando a cadeira de rodas com o Papa, conduzida por Massimiliano Strappetti, seu assistente pessoal de saúde. Ao redor, os guardas se esforçavam para manter a ordem.
“O Papa passou pela Porta da Oração, dirigiu-se ao Altar da Cátedra e, finalmente, ao túmulo de São Pio X para rezar. Ao concluir, cumprimentou algumas pessoas, dentro do possível”, explicou Monsenhor Di Palma. Francisco não proferiu palavras, apenas gestos de proximidade e carinho para com aqueles que estavam à sua frente. Alguns até formaram fila na esperança de um breve contato com o Bispo de Roma, em um período em que suas aparições públicas têm sido raras devido à sua recuperação. “Todos correram ao saber da chegada inesperada do Papa”.
Francisco se apresentou ao público com uma manta sobre as pernas, protegendo-se do frio, e com cânulas nasais para receber oxigênio. “Isso nos comoveu muito — vê-lo assim, de forma simples e informal. Todos choravam, inclusive os seguranças”, concluiu o monsenhor. [Com informações do Vatican News]
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