Gasto com materiais escolares deve crescer 4,5% e movimentar R$ 25 milhões na Capital

A movimentação financeira da volta às aulas na Capital deve crescer 4,5% em 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado, revela levantamento da CDL Campo Grande (Câmara dos Dirigentes Lojistas). A expectativa é que o ticket médio para compra de materiais escolares chegue a R$580 por aluno.
“Esse impacto nos preços é atribuído à inflação, à alta do dólar e aos custos de produção. Em Campo Grande, o grande desafio do setor é a concorrência desleal com produtos importados da China, comercializados por meio do mercado on-line”, destacou o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila.
Por outro lado, o presidente da entidade destaca que esse é um período de vender mais e ao mesmo tempo de muito entusiasmo para as famílias.
“A temporada de volta às aulas é um dos períodos de grande movimento para o comércio local. Este ano, a previsão é que as vendas tenham aumento de 4,5% em comparação ao ano passado. Isso reflete na economia e também no entusiasmo das famílias em comprar os materiais”, completou.
Em 2024, as famílias brasileiras gastaram cerca de R$ 49,3 bilhões em materiais escolares. Se comparar com os últimos quatro anos, o setor sofreu aumento de preços na ordem de 43,7%, impactando significativamente o bolso das famílias e reduzindo as vendas do varejo de livrarias.
Dicas do Inmetro para uma compra segura:
• Verifique o selo do Inmetro: Produtos certificados devem apresentar o selo fixado diretamente no item ou na embalagem. Isso garante que o material passou por testes de segurança e qualidade.
• Produtos vendidos a granel: Para materiais como lápis, canetas e borrachas, confira se a embalagem expositora próxima ao produto contém o selo do Inmetro.
• Compre apenas no comércio formal: Produtos comprados de comerciantes regulamentados cumprem as condições mínimas de segurança, garantindo a proteção da saúde das crianças.
• Peça a nota fiscal: Este documento é essencial para comprovar a procedência do produto e facilitar eventuais reclamações. (Marcus Moura com assessoria)