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Cotidiano

Entrega própria é saída para restaurantes em dia de protesto de motoentregadores

Protesto acontece na segunda e terça-feira desta semana
Priscilla Peres -
Paralisação Nacional “Breque dos Apps” -
Paralisação Nacional “Breque dos Apps” - (Helder Carvalho, Midiamax)

Muitos restaurantes de fecharam no iFood nesta segunda-feira (31), devido à falta de motoentregadores, que aderiram à paralisação nacional da categoria. Para quem quer vender, o jeito é recorrer à entrega própria e ‘dispensar’ o aplicativo.

O iFood é o maior aplicativo de entrega de alimentação com atuação em Campo Grande e é por ele que muitos clientes chegam até os estabelecimentos. Sem essa demanda, restaurantes ‘se viram’ para conseguir fazer suas entregas.

Motoentregadores protestam por melhorias nas condições de trabalho, respaldo para as atividades e aumento no pagamento mínimo das corridas. Em Campo Grande, o pagamento mínimo é de R$ 1,50 por km rodado e eles querem mínimo de R$ 3.

Dia de caos nas entregas

Próximo ao horário do almoço, enquanto motoentregadores protestavam na , restaurantes se viravam para conseguir garantir as vendas do dia. Se deu bem, quem tem entregador próprio.

No restaurante Karanda, dos três entregadores próprios, dois faltaram e apenas um está na ativa hoje. No iFood, os pedidos se acumulavam, mas sem entregadores para levar até o cliente.

Paralisação Nacional “Breque dos Apps”
(Helder Carvalho, Midiamax)

Em meio ao caos, o jeito achado pela administração foi recusar os pedidos no aplicativo. “Tem muita entrega e sem conseguir atender, vou ter que fechar a loja no iFood”, disse empresário.

No restaurante Gamela Grill, os clientes migraram do iFood para o e, como têm entregador próprio, as vendas continuam. “Ninguém pediu no iFood ainda, é estranho, mas deve ser por isso que ta cheio no WhatsApp”, conta.

Na loja de bolos Delicati, o aplicativo suspendeu automaticamente os pedidos devido à falta de entregadores. Com isso, a loja, que já teria realizado cerca de 10 entregas, ficou sem novos pedidos.

“É uma situação muito complicada. De um lado, precisamos das entregas para a loja funcionar; de outro, entendemos a reivindicação da categoria. Assim acaba sendo injusto tanto para eles quanto para nós”, afirma a comerciante.

Entre as principais reivindicações dos entregadores estão:
  • Aumento da taxa mínima de entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00;
  • Limite de rota de 3 km para entregadores de bicicleta;
  • Reajuste no valor pago por quilômetro percorrido, de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • Pagamentos justos por entrega.

Além disso, a categoria exige melhorias nas condições de trabalho, incluindo:

  • Redução do tempo máximo de espera do cliente de 15 para 10 minutos;
  • Definição de um valor adicional por rota na taxa mínima total;
  • Fim da coleta dupla e repasse integral das taxas por pedido em casos de rota combinada;
  • Redução do tempo de espera nos restaurantes de 15 para 10 minutos;
  • Aumento da taxa de espera de R$ 0,10 para R$ 0,20.

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