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Cotidiano

Alvo da polícia, empresa que promete reduzir valor de financiamentos responde a várias ações

A empresa "O Facilitador" voltou a ser implicada em caso policial nesta quinta-feira (15), em Campo Grande, após o registro de novas oito vítimas na Decon
Osvaldo Sato -
Empresa foi suspensa de forma temporária (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

A empresa “O Facilitador”, alvo de ação policial nesta quinta-feira (15), em , já responde a várias ações. Após oito vítimas registrarem novas denúncias na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), equipes conduziram uma funcionária da empresa à delegacia para prestar esclarecimentos.

Anteriormente, a empresa ficou conhecida por promessas de atuar na redução de juros em contratos de crédito. Em 2022, a Justiça condenou a empresa ao pagamento de R$ 7,1 mil em indenizações a uma consumidora que caiu nas falsas promessas de renegociação de dívidas.

Naquela ocasião, a decisão da Justiça reconheceu a prática de ludibriar clientes com a expectativa de redução de juros, sem que o serviço fosse efetivamente prestado.

Além disso, a Defensoria Pública de também ajuizou uma ação civil pública contra a empresa, apontando para práticas abusivas na captação de clientes e a atuação irregular como assessoria jurídica. Consequentemente, essa ação resultou no bloqueio de R$ 500 mil em bens da empresa, uma tentativa de garantir o ressarcimento de possíveis vítimas.

Ademais, o também acumulou um extenso histórico de reclamações contra “O Facilitador”, aplicando multas que somam quase R$ 800 mil em 37 processos administrativos. Em suma, as denúncias convergiam para a promessa de reduções de até 70% nas dívidas bancárias, uma isca que atraía consumidores em busca de alívio financeiro.

Em 2023, o Midiamax chegou a noticiar que a empresa respondia, na época, a mais de 200 ações judiciais.

Novo golpe e demissões

A intervenção policial de hoje revela que, mesmo diante do histórico negativo e das ações judiciais, “O Facilitador” aparentemente continuou operando. Conforme o delegado Reginaldo Salomão, as novas vítimas relataram a mesma tática: a empresa oferecia uma redução drástica nos juros, mas os clientes não percebiam que estavam sendo enganados.

Ademais, um detalhe que chamou a atenção foi que a empresa demitiu todos os funcionários nos dias que antecederam a operação policial. Essa movimentação levanta, portanto, a suspeita de uma tentativa de desmantelar a empresa para evitar maiores responsabilizações.

O delegado Salomão também descreveu o modus operandi da empresa, que incluía uma espécie de “entrevista” gravada com as vítimas.

De acordo com a polícia, a gravação seria utilizada como álibi em futuras contestações judiciais, demonstrando um certo nível de planejamento na aplicação do . Nesse momento, já são 13 inquéritos instaurados contra “O Facilitador”, e o valor total do prejuízo causado às vítimas ainda está sendo contabilizado.

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