Os dados do GAAT (Grupo de Análise de Acidentes de Trânsito), da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), divulgados nesta quinta-feira (1°), indicam que 15 motociclistas morreram no trânsito de Campo Grande de janeiro a abril de 2025.
Apenas em abril, quatro motociclistas perderam a vida no trânsito da Capital, número estável em relação aos meses de fevereiro e março, quando também foram registradas quatro mortes.
Contudo, ao comparar com abril de 2024, a redução é significativa, pois foram registradas oito mortes no período do ano anterior, todas na área urbana, de acordo com os dados coletados por boletins de ocorrência do BPTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) e declarações de óbitos.
Ao todo, foram 17 mortes em 2025, sendo 15 de motociclistas, um pedestre e um motorista. Em 2024, foram 19 motociclistas mortos, dois ciclistas e dois pedestres.
Mortes no trânsito
Na última terça-feira (29), Rafael Piasser, de 32 anos, morreu após bater em um carro, cair da moto e ser atropelado por um ônibus que passava pela Rua Joaquim Murtinho, na região central de Campo Grande.
Câmeras de segurança da região registraram o momento em que o motoentregador bateu na traseira do carro e caiu no chão. No entanto, o ônibus que trafegava no sentido bairro passou por cima do quadril da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimar Rafael por cerca de uma hora, entretanto, ele não resistiu aos ferimentos.
Atropelamento de corredora
Danielle Oliveira, de 41 anos, morreu na manhã do dia 15 de fevereiro após ser atropelada por um motorista supostamente embriagado em Campo Grande. A atleta corria com um grupo de corredores na MS-010 quando foi atingida por um veículo conduzido pelo suspeito.
Conforme apurado pela reportagem, o grupo estava a 4 km da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) quando o veículo se aproximou e atingiu a vítima.
Ainda segundo informações, o socorro chegou a ser acionado, mas Danielle morreu no local. A Polícia Militar foi acionada e o motorista foi preso em flagrante.
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