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Cotidiano

De cidade em cidade, ‘nômade da celulose’ lucra com o avanço das fábricas

Vendedor ambulante relata que conseguiu aumentar vendas em 70% se deslocando até cidades que passam pelo ‘boom’ do desenvolvimento
Idaicy Solano -
Na companhia de carrinho, vendedor ambulante percorre cidades para vender produtos (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax / Arquivo Pessoal)

No fim da tarde de uma terça-feira, às vésperas do lançamento da Pedra Fundamental da Arauco em Inocência, a 330 quilômetros de , Ligefferson Alyson Medeiros descansava à sombra de uma árvore, observando o movimento de uma das principais avenidas da cidade.

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Depois de percorrer as ruas e bater de porta em porta oferecendo pendrives, carteiras, caixinhas de som e uma variedade de produtos, o vendedor ambulante aproveitava alguns minutos de pausa. Com residência fixa na capital sul-mato-grossense, ele conta que há anos trabalha de forma itinerante e busca se adaptar ao ritmo das cidades que vivem ciclos de crescimento.

O estilo de vida ‘nômade’ ganhou novo impulso com a chegada das grandes fábricas de celulose ao Estado e Ligefferson enxergou uma oportunidade de ampliar seus lucros. O ambulante garante que ‘perseguir’ as cidades que passam pelo ‘boom’ do desenvolvimento aumentou suas vendas em até 70%. 

“Eu estou sempre acompanhando esses locais onde têm a construção de fábricas de celulose e tive um bom resultado. Quando acabou lá em Ribas, eu vim pra cá. Depois do início dessa construção da fábrica, melhorou bastante aqui a região, principalmente na cidade, e para o nosso trabalho principalmente”, descreve.

Há seis anos ele Inocência com frequência para vender. Mas, desde o anúncio da fábrica da Arauco, observa que a presença da tem movimentado toda a economia local. “Muita coisa melhorou por aqui. O evoluiu bastante. Hoje, o melhor lugar de vendas é aqui.”

A intenção de Ligefferson é permanecer em Inocência até a conclusão das obras da Arauco, prevista para o fim de 2027. Enquanto isso, ele também percorre cidades vizinhas, como e Paranaíba. 

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