Casos de hanseníase apresentaram queda em 2024, em Campo Grande

Campo Grande apresentou queda nos registros de novos casos de hanseníase em 2024. Foram 91 casos no último ano, enquanto em 2023 o número foi de 100.
Em janeiro, acontece a campanha Janeiro Roxo, que tem o objetivo de reforçar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença, que é curável, mas ainda afeta muitas pessoas. Em Campo Grande ela é realizada pela prefeitura por meio da Sesau (Secretária Municipal de Saúde).
A transmissão da doença ocorre apenas por contato prolongado com pessoas que ainda não estão em tratamento. Por isso, é necessário que familiares e conviventes diretos dos pacientes também realizem exames para garantir o controle da doença.
Hanseníase
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode provocar manchas na pele com perda de sensibilidade, caroços e fraqueza muscular. O Brasil ocupa a segunda posição no mundo em número de casos diagnosticados, ficando atrás apenas da Índia. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), é simples, eficaz e capaz de prevenir complicações e garantir a cura.
Caso a pessoa apresente manchas na pele, sem explicações, e falta de sensibilidade na região afetada, é recomendado procurar a unidade de referência da região onde reside, onde serão realizados testes de sensibilidade para ajudar no diagnóstico.
A confirmação da doença é feita de maneira clínica, e o tratamento com medicamentos, que pode durar de seis a doze meses, é iniciado assim que a suspeita é confirmada. Em casos de reincidência, resistência ao tratamento ou complicações associadas, o paciente é encaminhado para o Hospital São Julião, em Campo Grande.
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