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Cotidiano

Campo-grandenses cobram fim de conflitos e se manifestam sobre ataques contra palestinos

Familiares de israelenses e moradores da Cisjordânia participaram do protesto
Ari Theodoro -
Cerca de 50 pessoas se reuniram na Praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande, para se manifestar contra os conflitos na região de Israel. (Foto: Madu Livramento/Jornal Midiamax)

Na manhã deste domingo (15), cerca de 50 pessoas se reuniram na Praça Ary Coelho, no centro de , para se manifestar contra os conflitos na região de . Com cartazes sendo produzidos na hora e outros já escritos “Palestina Livre”, o objetivo era chamar atenção aos recentes ataques entre Irã e Israel.

Com o grito de guerra “Palestina Livre” e apoio de um alto-falante, Omar Fares, que nasceu na Cisjordânia e mora na capital de , conversou com a reportagem do Jornal Midiamax. Hoje, aos 72 anos, vê com muita revolta os novos ataques entre Irã e Israel. “Eu vejo tudo isso com muita tristeza e injustiça, porque Benjamin Netanyahu já assassinou quase 60 mil pessoas na faixa de Gaza e mais de 10 mil na Cisjordânia. É uma pessoa muito violenta, um terrorista”, disse Omar.

O aposentado ainda acrescentou que a série de ataques contra os povos da Palestina e Cisjordânia acontecem há vários anos. “Eles confiscam terra da gente para construir assentamento e buscam colonos de fora pra morar nesses locais. Os soldados israelenses invadem as casas, atacam a população, levam dinheiro e joias e ainda abusam sexualmente das crianças”.  

Atualmente, dois sobrinhos de Omar moram na Cisjordânia, por isso a tensão entre os familiares sempre continua. “Eles [israelenses] já tão estão ocupando a Palestina desde 1967 e nunca foi feito nada. Fazem tudo isso e ainda chamam a gente de terrorista. O povo palestino não é terrorista. O que nós queremos é paz pra todo o nosso povo”.

Omar Fares, que nasceu na Cisjordânia. (Foto: Madu Livramento/Jornal Midiamax)

Ataques entre Israel e Irã

No primeiro ataque de Israel, na sexta-feira (13), 78 iranianos morreram. Outras 320 pessoas ficaram feridas, segundo o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Amir Saeid Iravani. Conforme reportagem do UOL, Israel afirmou que nove cientistas nucleares iranianos morreram nos ataques. Três deles foram identificados como Ali Bakaei Karimi, Mansour Asgari e Saeid Borji.

Vários outros familiares de palestinos também participaram do movimento. Mas também falamos com a vereadora de Campo Grande, Luiza Ribeiro. “Aqui é uma luta política em favor do povo palestino contra o governo de Israel e dos Estados Unidos, que patrocinam esses ataques. Inclusive, vimos esses ataques recentes entre Irã e , que aumentam de novo a insegurança da população.”

Luiza Ribeiro, vereadora de Campo Grande. (Foto: Madu Livramento)

De acordo com a vereadora, no ano passado, o mesmo movimento foi realizado aqui em Campo Grande, e a manifestação deve continuar durante os próximos dias. “Este é um movimento mundial, muitas pessoas estão nas ruas manifestando. As pessoas são contra esse genocídio que Israel impõe ao povo palestino e, também, além da população do Irã, do Iraque e Sudão.”

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