Prestes a encarar mais uma frente fria, Mato Grosso do Sul segue com baixa umidade relativa do ar. A previsão é de que a temperatura comece a cair ainda nesta quarta-feira (16), ocasionada por uma massa de ar frio vinda do Estado do Rio Grande do Sul. Para encarar o clima seco, os campo-grandenses recorrem ao bom e velho umidificador, bacias de água fresca e toalhas molhadas, além de dobrar o consumo de água.
O último alerta sobre a ‘baixa umidade relativa do ar’, emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), segue vigente até as 19 horas de hoje e pode ser renovado, já que há poucas chances de chuva nos próximos dias.
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A pedagoga Daiane Santos, de 37 anos, relata que para driblar o clima seco usa umidificador de ar, bebe bastante água, além de recorrer a outras ‘gambiarras’, como colocar baldes de água fresca nos cômodos da casa e toalhas molhadas no rosto.
Mãe de duas crianças, de 7 e 10 anos, quem mais sente o impacto da baixa umidade são os filhos. “A minha caçulinha tem bronquite e é asmática, e eu também sou alérgica nesse tempo. Essa época do ano realmente eu sofro”, declara.

A técnica em enfermagem Gisela Del Padre, de 52 anos, comenta que costuma se hidratar ao máximo, sempre sai de casa com garrafinha de água e também utiliza umidificador de ar nos cômodos de sua residência.
Assim como relatou Daiane, Gisela também disse que as crianças são as mais afetadas. “Eu tenho um netinho de quatro anos, geralmente [ele sofre com] coriza, [problema na ] respiração mesmo, no narizinho. Muitas vezes a gente esquece de dar água para criança e tem que prestar atenção nisso, porque a criança não pede água. É difícil, tem que ficar atento”.
O maior problema enfrentado pela auxiliar de estoque Taciana Corrêa de Almeida, de 28 anos, é em relação à poeira. Ela explica que mora em uma região com muita terra, porque a rua não possui asfalto, então precisa jogar água em sua casa com frequência, para aliviar a poeira.
“Eu estou tomando mais água do que normalmente eu consigo tomar. E na minha tem muita poeira, e devido a isso a gente joga muita água. A gente se sente mais seco, às vezes parece que a gente está gripado, mas, na verdade, é por causa da poeira do ambiente”, enfatiza.

Aviso coloca 58 cidades de MS em alerta
Conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a umidade relativa do ar varia entre 15 e 30% em Mato Grosso do Sul e esta situação ocorre devido à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que inibe a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
Sendo assim, o Inmet mantém o alerta de perigo em 58 cidades do Estado e destaca riscos à saúde, considerando que o índice ideal de umidade do ar para os seres humanos é de 60%.
Contudo, seguem também as orientações em relação à saúde. Para superar a baixa umidade é necessário manter a hidratação, evitar atividades físicas e exposições ao sol em períodos mais quentes, além de fazer uso de umidificadores de ar. O aviso do Inmet também reforça riscos de incêndios florestais.
Em relação ao declínio de temperatura, o aviso indica queda de 3°C a 5°C nas mínimas registradas em Mato Grosso do Sul. Por conta disso, fica também a orientação para que a população se agasalhe bem e evite exposições desnecessárias ao tempo.
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