Em audiência pública realizada nesta sexta-feira (30), a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) garantiu que tem recursos e que pretende concluir as obras dos corredores de ônibus de Campo Grande. A meta é entregar os corredores até o fim da atual gestão, em 2028.
Os corredores de ônibus são polêmicos, pois envolvem várias questões, como o tempo de demora para conclusão, a falta de vagas de estacionamento e o trânsito. O corredor da Rua Rui Barbosa foi concluído, mas outros cinco ainda estão parados e aguardam andamento.
O mais questionado é o da Günter Hans, que teve obras retomadas este ano, enquanto os outros ainda caminham a passos lentos. Donos de lojas nas ruas dos corredores são os que mais reclamam, justamente pelo fim de dezenas de vagas de estacionamento.
Outra questão são os acidentes e mortes registrados nos corredores de ônibus. Proponente da audiência, o vereador André Salineiro destacou que o intuito é ouvir a população, principalmente pelos problemas gerados. “Queremos mobilidade urbana, mas sem os impactos atuais”, disse.
Problema que se arrasta
Secretário de Governo e Relações Institucionais da prefeitura, Youssef Domingos destacou que as obras dos corredores são um problema há 12 anos, fruto de gestões passadas. Mas reforçou que a meta é concluir as obras nesta gestão.
“Eu, particularmente, sou contra esses terminais no meio das ruas. Eu não conheço capital alguma que usufrua ou utilize esse método de terminais. Curitiba, por exemplo, que eu conheço particularmente, ela tem, mas é no meio, sem atrapalhar as vias”, disse o secretário.
Outra tentativa deles é a inclusão das obras no PAC, do governo federal, como forma de agilizar a conclusão. “Nós estamos trabalhando nesse sentido, renovação de frota, essa questão dos terminais, dos corredores, implantar mais de 50 quilômetros de corredor para os ônibus na cidade”, destacou.
Imprudência que gera acidentes
Para o diretor-presidente da Agetran, Paulo Silva, o que mais contribui para os acidentes nos corredores é a imprudência dos condutores, que infringem regras. A maioria dos acidentes nos corredores está relacionado a conversão à esquerda.
Ele ainda destacou que 40% das autuações da Agetran são para motoristas inabilitados. “Ou seja, não passou pela aula de escola, não fez as aulas teóricas e não fez as aulas práticas. Nós temos, pelo último censo, 946 mil habitantes.”
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