Qualidade do ar alcança índice ‘ruim’ em Campo Grande e requer cuidados com a saúde
Dados são da estação de monitoramento do ar da UFMS. Pneumologista indica cuidados para a população
Osvaldo Sato –
A estação de monitoramento do ar da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) apontou que a qualidade do ar em Campo Grande nos últimos dias chegou à condição “Ruim”.
Isso significa que a condição do ar pode ocasionar na população problemas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Além disso, pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar efeitos ainda mais sérios na saúde.
A escala utilizada para medição da qualidade de ar vai de boa à péssima, passando por moderada, ruim e muito ruim. O Índice de Qualidade do Ar (IQAr) foi criado para facilitar a divulgação dos dados a curto prazo, conforme estabelecido pela Resolução Conama nº 491/18. O objetivo é facilitar o entendimento dos resultados pela sociedade.
Na estação da UFMS, o monitoramento da qualidade do ar iniciou em março de 2021 com a entrada em funcionamento dos analisadores de Material Particulado (PM10 e PM2,5). O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.
Widinei Fernandes, doutor em geofísica espacial, afirmou que o motivo da piora seria a fumaça proveniente das queimadas. “Com isso, o índice foi subindo e chegou a condição Ruim”. Entretanto, há possibilidade de melhora próxima. “A frente fria trouxe e vai deslocar a pluma novamente”, destacou.
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Pneumologista indica cuidados
Para a médica pneumologista Eliana Setti Albuquerque Aguiar, é importante que a população sempre se mantenha informada e redobre os cuidados com a saúde. A vacinação é um dos pontos destacados.
“Estar vacinado contra doenças como Influenza, Covid-19, pneumonia e vírus sincicial respiratório (crianças e adultos acima dos 60 anos)”, é um dos cuidados que toda a população deve manter, principalmente com as crianças e as pessoas idosas, independentemente de terem ou não comorbidades.
Além disso, há outras recomendações, como relacionadas à prática de atividades físicas e outras rotinas de cuidados, como evitar aglomerações.
“Ingerir líquidos com frequência, usar roupas claras e frescas, praticar as atividades físicas durante a manhã e não se expor ao sol no período das 10 às 14 horas”, destacou a pneumologista. “A população pode ainda usar umidificadores ou toalhas e lençóis umedecidos na casa, assim como umidificar as narinas com soro fisiológico 0,9%”, completou.
O uso de tabaco também é contra-indicado, assim como a queima de lixo que, por sua vez, constitui-se crime ambiental.
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