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Cotidiano

Área de 6 mil hectares degradada do parque do Rio Taquari recebe plantas do Cerrado

Para acompanhar a evolução do projeto, armadilhas fotográficas ativadas por sensores de movimento foram instaladas na área que é recuperada
Liana Feitosa -
Área degradada ao norte de Mato Grosso do Sul que faz parte de projeto. (Divulgação Imasul)

Cerca de 270 mil mudas serão plantadas no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari para restaurar aproximadamente 6 mil hectares na região norte de Mato Grosso do Sul entre os municípios de e Costa Rica, distante 323 quilômetros de Campo Grande.

O projeto “Sementes do Taquari”, realizado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), tem o objetivo de restaurar a área que é uma unidade de conservação e que sofre com a ação de voçorocas, que grandes buracos e erosões que deixam o solo pobre e infértil, e que são formados em decorrência de práticas erradas de manejo do solo, enxurradas causadas por água da chuva e falta de vegetação sobre a terra para protegê-la. 

O plano é semear vegetação típica do Cerrado para que, aos poucos, a vida volte a se desenvolver na região. Já foram plantadas 70 mil mudas em uma área que recebeu o tratamento do solo e até o fim do ano a previsão é de que sejam plantadas mais 200 mil mudas. “São espécies do Cerrado como ipê, balsamo, angico, aroeira, sendo que 20% são plantas frutíferas para alimentar os animais silvestres, entre elas o baru, pequi, jenipapo, jatobá”, explicou o geógrafo Rômulo Oliveira Louzada, um dos responsáveis técnicos pelo projeto.

Monitoramento

Para acompanhar a evolução do projeto, armadilhas fotográficas, ativadas por sensores de movimento, foram instaladas na área que é recuperada. Durante o dia e principalmente à noite, dezenas de espécies como antas, catetos, lobinhos, mão-peladas, tamanduás e até onças pardas foram flagradas transitando pela região.

A qualidade da água dos corpos hídricos presentes na região também está sendo monitorada, com pontos de amostragem que passaram a integrar o programa de ‘Monitoramento da Qualidade das Águas’, executado pelo Imasul, e até mesmo o monitoramento da paisagem acústica terrestre, que é o som do ambiente externo, é utilizado em avaliações. 

O objetivo é avaliar a heterogeneidade de pontos específicos para comparar áreas nativas, áreas degradadas e áreas em restauração do ponto de vista sonoro. Assim, é possível verificar a presença de espécies de aves de maneira indireta no ambiente, otimizando os recursos para trabalhar com as espécies.

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