A frente fria e as modestas chuvas que atingiram o Pantanal de Mato Grosso do Sul auxiliaram na queda dos focos de queimadas no bioma na primeira quinzena de julho deste ano.
Conforme dados do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais), os primeiros 15 dias de julho acumularam 417 focos no Pantanal. Corumbá ainda lidera, sendo responsável por 329 deles.
Atualização da Operação Pantanal diz que ainda existe um foco ativo na microrregião Paraguai (próximo ao Porto Maracangalha) que está sendo combatido com ações de controle e rescaldo.
Ainda de acordo com o boletim do Corpo de Bombeiros, não houve surgimento de novos focos ou reignição dos focos combatidos no sábado (13) nos municípios de Coxim e Miranda.
Redução do focos de incêndios
Se comparar a 1ª quinzena de julho com o mesmo período de junho, há uma redução de 64% no número de focos de incêndio. Os primeiros 15 dias do mês passado acumularam 1.188 focos.
Corumbá registrou 820 focos de calor e Porto Murtinho aparece na segunda posição, com 139. Comparado ao ano passado, até o dia 15 de julho, eram apenas 173 focos, sendo 36 em Corumbá e 18 em Campo Grande.
Previsão do tempo
Conforme o Corpo de Bombeiros, as condições climáticas são ‘extremamente desafiadores’. A
ausência de grandes precipitações e ventos fortes – que chegam a rajadas de até 20 km/h – aceleram a propagação das chamas de maneira alarmante.
Nesta semana os termômetros sobem gradativamente atingindo máxima de 34ºC e a umidade fica entre 10% e 30%, ou seja, as condições voltam ser mais favoráveis aos incêndios. Por isso a situação de alerta constante.
