‘Eu não sei se é corujice demais, mas eu gosto de acompanhar’, diz mãe que levou filho para o Enem

“No ano passado eu acompanhei a minha outra filha, e agora estou com ele”, completou

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Nelly com o filho, Emmanuel, no Enem. (Foto: Nathalia Alcântara)

Apoio, confiança e motivação. Muitos pais fazem questão de acompanhar os filhos até o local de prova em época de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), para proporcionar suporte aos filhos estudantes.

É o caso da Nelly Demétrio, de 62 anos. Neste domingo (10), ela acompanhou o filho, de 21 anos, que faz a prova pela segunda vez.

“No ano passado eu acompanhei a minha outra filha, e agora estou com ele. A gente fica na esperança, sabe que ele estudou, que ele se preparou, né? E aí, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, afirma.

Para ela, a presença dos pais proporciona segurança. “Eu não sei se é ‘corujice’ da gente demais, né? Mas eu gosto de vir, de acompanhar, em tudo. A gente está sempre apoiando para dar mais segurança para eles também”, compartilha.

O filho dela, Emmanuel, deseja cursar Medicina Veterinária ou Zootecnia. Para isso, desde o início do ano começou a se preparar, a partir do meio do ano iniciou um cursinho, por isso, está confiante.

Candidatos entrando para fazer prova (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Amizade até na prova

A estudante Bruna Máximo, de 16 anos, está no 2º ano do ensino médio e, pela segunda vez, faz a prova do Enem como treineira. Neste ano, a maior expectativa dela é conquistar uma nota maior em relação ao ano passado.

Ela e mais duas amigas combinaram de irem juntas até o local de prova, e fazerem companhia uma para a outra até o momento de fechamento dos portões para a segunda fase do exame, neste domingo (10).

“Ano que vem eu já faço o Enem para o 3º ano, então eu acho importante fazer antes para você ver como é que é a prova, para o ano que vem fazer para valer mesmo. Eu quero (cursar) medicina”, compartilha a estudante. 

Mesmo sendo um curso concorrido, ela tem otimismo. “Eu acredito que se a gente estudar, fazer a nossa parte, a gente consegue”, afirma. 

Ela conta que, neste ano, estudou para o exame pela internet porque, como treineiro, preferiu não pagar por um cursinho presencial. “E aí eu fui estudando, fazendo questões, estudando pela internet mesmo”, completa.

Já para 2025 ela pretende se matricular em um cursinho presencial, além do estudo convencional, na escola. Estudante do período noturno, ela quer aproveitar o dia para aprofundar seus conhecimentos.

“O horário que eu tenho de dia eu posso usar para estudar”, conta.

A amiga de Bruna, Júlia Alice Silva, também de 16 anos, conta que ela e Bruna estudavam juntas no 9º ano, mas a amizade permanece até hoje, na expectativa pré-período vestibular.

Ela deseja cursar Direito, e acredita que fazer a avaliação “vai ser ‘de boa’, mas estou um pouquinho nervosa só”, compartilha.

Amigas Bruna e Júlia neste domingo (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

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