Em mutirão contra o câncer de pele, 14 pessoas são diagnosticadas com melanoma em MS

Tipo mais comum no Brasil, o câncer de pele abrange cerca de 30% dos casos de tumores malignos

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câncer de pele
Imagem ilustrativa ( Reprodução)

Com o objetivo de alertar sobre a importância da prevenção ao câncer de pele, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) realizou, no último sábado (7), um mutirão de combate ao câncer de pele em Mato Grosso do Sul. Durante a ação, 14 pacientes foram diagnosticados com melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

O câncer de pele, especialmente o melanoma, pode ter consequências graves caso não identificado e tratado precocemente. Conforme a SBD, o melanoma é o tipo mais agressivo, pois pode se espalhar rapidamente para outros órgãos. No entanto, quando diagnosticado no estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%.

Ao todo, o mutirão realizou 914 atendimentos nas cidades de Campo Grande e Dourados. Os atendimentos ocorreram em dois hospitais universitários da UFMS e UFGD, garantindo acesso a serviços especializados de triagem, diagnóstico e tratamento.

Os pacientes, ao apresentarem documento de identidade, comprovante de residência e cartão do SUS, receberam atendimento de dermatologistas voluntários, que realizaram consultas, biópsias, crioterapias e cirurgias.

Mutirão

Dezembro Laranja (Agência Brasil/Fernando Frazão)

Em Campo Grande, o mutirão de combate ao câncer de pele realizado realizou 716 atendimentos, sendo que 89 pacientes passaram por biópsias, 116 crioterapias para lesões pré-cancerígenas, 46 cirurgias realizadas e 150 pacientes tratados por lesões pré-cancerígenas. Quanto aos diagnósticos, o mutirão identificou 81 casos de CBC (carcinoma basocelular), 15 casos de CEC (carcinoma espinocelular) e 11 casos de melanoma.

Já em Dourados, o mutirão contabilizou 198 atendimentos, 39 crioterapias, 52 cirurgias programadas. Já os diagnósticos incluíram 35 casos de CBC, 18 casos de carcinoma espinocelular e três casos de melanoma.

Câncer de pele é o mais comum no Brasil

Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Mato Grosso do Sul, Elza Garcia, destacou que ações simples como o uso de protetor solar, roupas apropriadas e chapéus auxiliam de forma eficaz na prevenção do câncer de pele.

“Essa ação é uma forma de levar cuidados especializados à população, especialmente para aqueles que não têm acesso frequente a serviços de dermatologia. Identificar e tratar o câncer de pele precocemente salva vidas e melhora a qualidade de vida das pessoas”, afirmou.

Além disso, o câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil e representa cerca de 30% dos casos de tumores malignos, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). A exposição solar sem proteção continua sendo um dos principais fatores de risco.

A Estimativa 2023 de Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional do Câncer, revela números surpreendentes, conforme o levantamento, há 220,49 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025.

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