Em 40 anos de luta, avanços científicos ainda esbarram em estigmas ligados ao HIV e à Aids
Embora o HIV e a Aids não escolham gênero ou orientação sexual, o vírus ainda é frequentemente associado à população LGBTQIA+
Lethycia Anjos –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Há 41 anos, a morte do estilista Marquito trouxe visibilidade a uma doença até então desconhecida no Brasil: o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), causador da Aids. Além dele, outras personalidades, como os cantores Renato Russo, Cazuza, Freddie Mercury e o filósofo Michel Foucault, também faleceram em decorrência da doença. O que os uniam? Todos eram homens gays.
Assim, criou-se um estigma que, de forma equivocada, passou a associar o HIV e, consequentemente, a Aids, a algo exclusivo da população LGBT+. Durante a epidemia dos anos 80, jornais chegaram a denominar a doença como a ‘peste gay’.
Neste domingo (1°) é celebrado o Dia Internacional da Luta Contra Aids. Contudo, quatro décadas após a onda de desinformação gerada em torno da doença, o estigma e o preconceito ainda permanecem como barreiras significativas para o diagnóstico precoce e dificultam o acesso ao tratamento.
Cazu
Cazu, é sobrevivente de longa data do HIV, contraiu o vírus quando tinha 16 anos. Para quebrar o estigma em torno do HIV, Cazu tornou pública sua sorologia e compartilhou a sua história com outras pessoas.
“Vivendo com o HIV, consegui muitas coisas que nunca pensei possíveis — reconhecimento público, grandes papéis tanto no cinema como no teatro — tudo desde que passei a viver com HIV. Isto me deu forças para encorajar mais pessoas com HIV a tomarem a mesma posição.
Vivo com HIV e não vou desistir dos meus objetivos. Se algo não estiver funcionando, posso mudá-lo e encontrar uma forma de avançar. Foi o que fiz.
O que me fez decidir sobre tornar pública minha sorologia foi a necessidade de quebrar o estigma que as pessoas que vivem com AIDS são feias, que são improdutivas e que devem ser isoladas ou tratadas como infelizes.
Pessoas que vivem com o HIV continuarão a ser quem eram antes do HIV, independentemente disso. As que eram boas pessoas continuarão a ser boas pessoas, e o mesmo vale para as que não o eram.
Independentemente de viverem ou não com o HIV, as pessoas continuam a ser seres humanos. Elas ainda têm sentimentos. Elas amam, sofrem, choram e riem. O HIV não mudou fundamentalmente o meu jeito de viver.
A morte deixou o meu subconsciente e entrou na minha mente de forma consciente. Mas de forma alguma o HIV pode atrapalhar a minha vida. Na verdade, comecei a viver mais depois do HIV. Porque o HIV não pode ser mais forte do que a vida.
Perdi o meu emprego durante a pandemia de COVID-19 e peguei COVID-19 duas vezes, mas tive a sorte de não ter ficado sério. Comecei a minha própria microempresa a vender copos descartáveis, o que me ajudou a sobreviver. Sou autossuficiente e continuarei a viver a vida de forma positiva e a compartilhar as minhas experiências e conhecimentos com outras pessoas”.
‘Não existe grupo de risco, mas comportamento de risco’
O relato de Cazu é apenas um entre os quase um milhão de pessoas que vivem com HIV no Brasil. Sua história, retirada do projeto Survivors, realizado em parceria com a UnAids – órgão das Nações Unidas voltada à luta contra a doença – não evidência gênero ou orientação sexual, com objetivo único de reforçar uma mensagem crucial: o HIV pode atingir qualquer pessoa.
Embora o HIV e a Aids não escolham gênero, orientação sexual, classe social ou idade, o vírus é frequentemente associado à população LGBTQIA+. Coordenadora de Políticas Públicas LGBT da SDHU, Cris Stephany explica que a transmissão está ligada aos comportamentos de risco, como a prática de sexo desprotegido ou o compartilhamento de seringas.
Antigamente se falava de grupo de risco, mas isso não existe, o que existe são comportamentos de risco, praticados inclusive por pessoas hétero CIS, que muitas vezes praticam sexo sem proteção e contaminam suas parceiras.
Mas, em meio a um histórico de exclusão social, grupos vulneráveis, como mulheres trans e travestis, muitas vezes recorrem a subempregos, como a prostituição, para sobreviver. Enquanto pessoas em situação de rua e dependentes químicos enfrentam condições que os expõem a comportamentos de risco, como falta de acesso à higiene básica e o uso compartilhado de seringas.
“No caso das mulheres trans, existe também uma submissão, em que muitas profissionais do sexo se deparam com clientes que usam argumentos como ‘sou casado’, ‘sou pai de família’, ‘sou médico’, como se esses fatores o tornassem imunes à necessidade de proteção. Assim as convencem a não usar preservativo ou até pagam a mais por isso”, explica a coodenadora.
Nesse cenário, esses grupos marginalizados, por vezes, acabam mais vulneráveis a contaminação pelo HIV e demais ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Estigma institucional
Até mesmo ações e campanhas institucionais reforçam o estigma em torno da população LGBT+. Cris Stephany ressalta que uma situação recorrente vivenciada enquanto coordenadora é a associação da saúde da população LGBT+ a ISTs e Aids.
“Ficou estigmatizada a ideia de que toda vez que vamos falar sobre a pauta LGBT+ e saúde, a única coisa que se relaciona é a prevenção de ISTs e Aids. Fazíamos eventos, pedíamos auxílio da pasta da saúde e sempre nos enviavam um representante do setor das ISTs.”
Para a coordenadora, embora a prevenção das ISTs e Aids seja um tema extremamente importante, existem diversas outras demandas de saúde que perpassam a vivência das pessoas LGBT+ e precisam ser discutidas de forma mais ampla.
“Quando falam que o homem gay tem 18 vezes mais chances de contrair o HIV, não explicam o real significado, e isso cria a ideia equivocada de que a homossexualidade está ligada à contaminação pelo HIV. O que deveria ser dito é que a prática do sexo anal está entre os comportamentos de risco, independentemente da orientação sexual.”
Mulher, mãe e HIV+
Aninha, é do Rio de Janeiro, vive com HIV há mais de 20 anos. Sente falta dos amigos que perdeu com a epidemia de Aids, mas encontra grande alegria e esperança no seu filho.
“Sou uma pessoa feliz, mas nem sempre tem sido assim. Eu era rebelde. Não queria tomar a medicação. Estava doente por doenças relacionadas à Aids, acamada, numa cadeira de rodas. Só não morri graças à minha vontade de viver, ao SUS (Sistema Único de Saúde Brasileiro) e aos medicamentos.
O momento mais difícil da minha vida foi descobrir que eu estava grávida e que tinha HIV. Sofri durante meses. Até tentei fazer um aborto, mas o médico disse que não havia necessidade de um, já que eu estava muito doente, e que o bebê não iria sobreviver.
Para minha surpresa e para surpresa de todas as pessoas, o bebê nasceu. Ele estava doente, mas com o tempo descobri que ele não vivia com HIV. A minha maior alegria foi quando abri o resultado do exame do meu filho e lá estava ‘negativo’.
Eu chorei, ri, corri e contei aos meus amigos. E depois, todos choraram e riram comigo. Foi a maior emoção que senti em toda a minha vida. A minha mensagem ao meu filho é que não quero que a AIDS cause tal desconforto nas pessoas.
Quero que o meu filho viva num mundo melhor. As pessoas que conheço não foram à procura de AIDS, a AIDS apareceu em suas vidas. Já ouvi falar de pessoas que foram mortas por viverem com AIDS, por serem homossexuais. Não podemos continuar em um mundo como este.
Sou viúva há quatro meses. O meu marido e eu tivemos COVID-19. Ele morreu. Eu estava assintomática.
Esta é a segunda vez que fico viúva por um vírus. Primeiro, pelo HIV, e o segundo, pela COVID. É uma experiência muito triste. Passar por duas pandemias, adquirir estes dois vírus mortais, e ainda estar viva me faz parecer que tenho alguma missão aqui”.
Assim como a de Cazu, a história de Aninha faz parte da exposição virtual Survivors (Sobreviventes, em tradução livre para o português), criada em 2021 para celebrar a vida das pessoas que vivem com o HIV há muitos anos, por meio de uma série de fotografias e depoimentos pessoais.
HIV não é sinônimo de AIDS
Com os avanços significativos no tratamento e prevenção do HIV, hoje, pessoas soropositivas podem viver normalmente com o tratamento adequado. Além disso, é importante esclarecer que HIV e Aids não são sinônimos; ou seja, ao contrário do que muitos pensam, ter o vírus não significa necessariamente que a pessoa desenvolverá a doença.
O HIV (Human Immunodeficiency Vírus), sigla em inglês, é o vírus que provoca a imunodeficiência humana. Conforme a infecção pelo HIV avança, o sistema imunológico enfraquece até não conseguir mais combater outros agentes infecciosos. Quando isso ocorre, a pessoa desenvolve a Aids. Em resumo, a diferença entre o vírus e a doença é que o HIV pode levar ao desenvolvimento da Aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome).
750 pessoas abandonaram o tratamento em Campo Grande
Em Campo Grande, dados fornecidos pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) indicam que 6.538 pessoas vivem com HIV, sendo que 4.893 delas têm carga viral indetectável – o que significa que não transmitem o vírus. No entanto, desse total, 750 portadores de HIV abandonaram o tratamento.
Médico e coordenador do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), Roberto Braz, explica que diversos fatores podem levar uma pessoa a desistir do tratamento, desde a falta de apoio familiar até a vergonha em assumir a doença.
“Há várias justificativas para esse abandono, do medo e a vergonha até o receio de encontrar alguém conhecido durante o tratamento. Muitas pessoas ainda têm a visão dos anos 80 e 90, acreditam que o HIV é uma sentença de morte”, diz o médico.
Baixa procura é barreira para o diagnóstico
Apesar do CTA oferecer diversos atendimentos voltados ao tratamento e prevenção de ISTs e Aids, a procura ainda é baixa, o que Roberto atribui ao preconceito e à desinformação.
Esses retrocessos estão relacionados ao ambiente de extremismo, discriminação e violência contra as populações mais vulneráveis, como gays, mulheres, pessoas trans e negros. Nesse cenário, a falta de acolhimento contribui para que essas pessoas se afastem da testagem, prevenção e do tratamento.
Por isso, o médico Roberto Braz destaca a importância de campanhas que enfatizem que qualquer pessoa que tenha relações sexuais sem proteção está suscetível ao HIV e a diversas outras Infecções Sexualmente Transmissíveis.
“A gente sempre tenta conversar e levar informação de que ao se prevenir a pessoa está cuidando da saúde e isso é o mais importante. Não existe vergonha em se cuidar”, ressalta Braz.
Indetectável = intransmissível
Entre as principais campanhas de combate à Aids está o “Indetectável = Intransmissível” (I=I). Ele descreve a condição de uma pessoa vivendo com HIV que, ao seguir corretamente o tratamento antirretroviral, atinge uma carga viral indetectável por pelo menos seis meses. Nesse estágio, a transmissão do vírus por via sexual torna-se nula.
Indetectável: Refere-se a uma carga viral tão baixa que não pode ser bloqueada em exames de sangue padrão. É considerado indetectável quando o número de cópias do vírus é inferior a 40 por mililitro de sangue.
Intransmissível: Indica que uma pessoa com carga viral indetectável não transmite o HIV por via sexual.
Para o médico Roberto Braz, a melhor maneira de combater o estigma e a sorofobia é por meio da disseminação de informações precisas e acessíveis, capazes de desconstruir preconceitos enraizados.
“Sempre focamos na divulgação de folhetos e cartazes da campanha ‘Indetectável = Intransmissível’. Eles reforçam que as pessoas que seguem corretamente o tratamento antirretroviral e alcançam a supressão do vírus não o transmitem. Assim, podem levar uma vida normal, como qualquer outra pessoa”, explica o médico.
No caso de pessoas que vivem com HIV e/ou Aids que não estão em tratamento ou que mantêm a carga viral detectável, ainda há possibilidade de transmitir o vírus a outras pessoas. Essa transmissão ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas. Há também a contaminação por compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
PrEP e PEP
Além do preservativo, outro meio de prevenir o HIV é o uso da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e Pep (Profilaxia Pós-Exposição). Desde 2023, a Sesau descentralizou os atendimentos para facilitar o acesso a esses medicamentos. Assim, além do CTA, os exames de ISTs, o tratamento de HIV e o acesso ao PrEP estão disponíveis em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Campo Grande.
“Com essa descentralização, a pessoa pode ir ao posto mais próximo de casa, o que é especialmente útil para quem não conseguia se deslocar até o CTA. Além disso, oferece uma opção para aqueles que têm receio de ir ao centro de testagem”, explica o Roberto Braz.
A descentralização também visa ampliar a procura pela PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), indicada e utilizada antes da exposição sexual para evitar contaminações. Desde o ano passado, o tratamento está acessível em todas as UBSs.
No caso da PEP (Profilaxia Pós-Exposição) – utilizada após uma exposição sexual com indicação de prevenção do HIV, o tratamento está disponível 24h em todas as UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital e nos dias de semana no CTA.
Vale ressaltar que a PrEP e PEP estão disponíveis para qualquer pessoa, independente de orientação sexual e identidade de gênero. Ambos os medicamentos podem ser obtidos por pessoas que se sintam em risco de contrair o vírus HIV.
Em quais cidades é possível obter PEP e PrEP em MS?
- PEP – todos os municípios.
- PrEP – Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Maracaju, Jardim, Coxim, Naviraí e Costa Rica.
Apoio e acolhimento
Desde 2014, o psicólogo Gabriel Nolasco atua em projetos voltados à prevenção do HIV/Aids no IBISS|CO (Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável Centro-Oeste). A organização se destaca por ações abrangentes e humanizadas em três frentes:
Advocacia: atuação em espaços de incidência política e social, como conselhos de direitos e comissões temáticas, buscando intervenções em políticas públicas e garantindo a defesa de direitos para populações vulneráveis.
Prevenção e Promoção: Ações voltadas tanto a pessoas soronegativas quanto soropositivas, oferecendo informações sobre ferramentas disponíveis no SUS, como a PrEP, PEP e o tratamento antirretroviral. Além disso, realiza rodas de conversa e escuta superada para fortalecer a conscientização e o autocuidado.
No contexto do trabalho sexual, as ações preventivas ocorrem semanalmente e incluem a oferta de insumos e informações, levando em conta o histórico de vulnerabilidade. Trabalho que também é realizado pela coordenadoria de políticas públicas LGBT da SDHU.
Gabriel explica que os projetos do IBISS ocorrem de forma livre e espontânea. Assim, as pessoas são orientadas sobre seus direitos à informação e à emancipação, mas têm autonomia para decidir sobre sua participação.
“É importante destacar que estamos lidando com um vírus/doença ainda cercado de estigma social. Por isso, nossas ações consideram a sensibilidade necessária para compreender os impactos do preconceito e da discriminação na adesão aos serviços”.
Mulheres CIS predominam grupo de acolhimento do IBISS
Embora a maioria das campanhas de prevenção sejam direcionadas a homens gays, Gabriel observa que, no grupo de acolhimento do IBISS, o público é predominantemente formado por mulheres cisgênero, adultas e em situação de vulnerabilidade.
“Nas ações preventivas, o foco principal são mulheres cisgênero e transgênero no contexto de trabalho sexual, devido à vinculação histórica dessas questões aos projetos do IBISS”, detalha Gabriel.
Para o psicólogo, mesmo após 40 anos da epidemia de Aids, a sorofobia, o estigma e o preconceito seguem sendo as maiores barreiras ao enfrentamento do HIV/Aids.
“Fatores econômicos e religiosos também interferem na adesão aos serviços. Durante minha pesquisa de doutorado, ‘Experiências de um Corpo-Positivado: Tensões entre Corpos Vetores e Corpos Políticos no Campo da AIDS’ exploramos como esses fatores prejudicam a interrupção ou baixa adesão aos serviços”.
Casa Satine
No caso específico da população LGBT+, é possível buscar ajuda na Casa Satine, ONG (Organização Não Governamental) que, em conjunto com outras instituições, realiza ações de prevenção de ISTs e HIV-AIDS.
“A Casa Satine presta assistência e promove a divulgação dos direitos das pessoas que vivem com HIV-AIDS. Isso é feito especialmente por meio de estratégias de comunicação e campanhas que buscam combater estigmas contra essa população. A sorofobia, é um grande problema, principalmente para a saúde mental dessas pessoas”, explica o psicólogo e coordenador Leonardo Bastos.
No local, há ainda uma clínica social que oferece atendimento e acolhimento. Durante todo o processo de triagem e atendimento, a Casa Sartini fornece orientações sobre a prevenção de ISTs, além de aconselhar em caso de dúvidas.
“Quando alguém nos busca informando sobre a sua sorologia, precisando de apoio, ele recebe os encaminhamentos que estão disponíveis na rede, assim como o atendimento social e psicológico”.
Além disso, a Casa Sartine atua como interação entre pessoas que convivem com o HIV, promovendo a criação de grupos específicos para essa população.
“Acreditamos que essa estratégia é extremamente positiva, pois permite que as pessoas compartilhem experiências sobre seu diagnóstico, suas vivências e se sintam implementadas por outras que já passaram por situações semelhantes”, diz o psicólogo.
Como buscar ajuda?
Um dos principais serviços ofertados pelo CTA é a testagem das infecções sexualmente transmissíveis. Em um único teste é possível detectar Sífilis, HIV e Hepatites B e C.
Além disso, o local realiza consultas de Urologia e Ginecologia, Projeto Smash, que oferece preventivo e coleta para teste de HPV, PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) – indicada e utilizada antes da exposição sexual e PEP (Profilaxia Pós-Exposição) – utilizada após uma exposição sexual com indicação de prevenção do HIV.
O pré-atendimento envolve uma conversa para identificar a queixa de saúde e os motivos da visita. Após essa triagem, o paciente é encaminhado para o teste, que leva cerca de 30 minutos. Com os resultados em mãos, ele recebe orientações adequadas: se o resultado for positivo, é encaminhado para o tratamento. Caso seja negativo e houver interesse no PrEP, agenda-se uma consulta para o acesso ao medicamento.
Em Campo Grande, o CTA está localizado na Rua Anhanduí, nº 353, bairro Vila Carvalho (próximo ao Horto Florestal). O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 17h (sem pausa para o almoço). A testagem rápida vai até às 16h. É necessário levar um documento com foto.
Para encontrar a unidade de saúde mais perto da sua casa basta acessar o site: https://campograndems.labinovaapsfiocruz.com.br/osa/.
💬 Receba notícias antes de todo mundo
Seja o primeiro a saber de tudo o que acontece nas cidades de Mato Grosso do Sul. São notícias em tempo real com informações detalhadas dos casos policiais, tempo em MS, trânsito, vagas de emprego e concursos, direitos do consumidor. Além disso, você fica por dentro das últimas novidades sobre política, transparência e escândalos.
📢 Participe da nossa comunidade no WhatsApp e acompanhe a cobertura jornalística mais completa e mais rápida de Mato Grosso do Sul.
Notícias mais lidas agora
- Policial militar da reserva em surto mobiliza equipes por mais de 11 horas
- De alçapão voando a elevador emperrado: relembre perrengues enfrentados por usuários do transporte coletivo em 2024
- Consórcio Guaicurus ‘afugentou’ 14 mil passageiros e tirou 35 ônibus das ruas de Campo Grande
- Justiça mantém prisão de dupla por matar Pâmela queimada com gasolina em Campo Grande
Últimas Notícias
Acusado de ferir homem com facão em bar se apresenta à polícia e diz que foi provocado
Vítima segue internada no Hospital da Vida
Governo de MS autoriza concurso público com 400 vagas para polícia judiciária
As vagas serão divididas em dois cargos
Bolsa Família: beneficiários com NIS final 3 recebem parcela de janeiro nesta quarta-feira
É beneficiário do Bolsa Família? Então fique atento, as parcelas referentes ao mês de janeiro serão pagas nesta quarta-feira (22) aos beneficiários de NIS final 3. Em Mato Grosso do Sul, 199.980 mil famílias recebem o benefício. O investimento do Governo Federal neste mês supera R$ 136 milhões no Estado, o que assegura um valor médio…
Motocicleta usada em assassinato na Nhanhá foi roubada momentos antes
Assassinos se envolveram em um acidente após o crime e fugiram abandonando a motocicleta roubada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.