Com escolas e creches em obras, pais se desdobram para conciliar emprego e filhos

Há meses, pais de alunos de escolas e creches da Reme (Rede Municipal de Educação), em Campo Grande, se desdobram entre o emprego e os cuidados com os filhos. Isso porque as unidades continuam em obras, mesmo após o fim das férias escolares.

As reformas tiveram início nas férias, que este ano começaram no dia 17 de julho. O retorno estava previsto para 2 de agosto, o que não ocorreu. Desde então, os pais tiveram informação de várias datas para a volta às aulas presenciais.

Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Laura de Vicuña, localizada no bairro São Jorge da Lagoa, os pais indicam que a Semed (Secretaria Municipal de Educação) adiou o retornou ao menos quatro vezes. Por fim, a última previsão é 20 de setembro.

Sem opção, muitos pais precisam pagar babás. Alguns investem mais de 35% do que ganham para não perderem os empregos. “Tive que tirar dinheiro de onde não tenho para pagar alguém que cuide do meu filho. Pago R$ 500 reais por mês e ganho um salário mínimo”, lamenta outra mãe.

Em nota ao Midiamax, a Semed reafirmou o retorno das aulas na unidade em 20 de setembro, conforme cronograma da empresa que realizou a obra. “No local, foi feita a troca de telhado e forro, troca do revestimento e piso da cozinha, adequação da secretaria e direção escolar, troca do piso e pintura geral da unidade. Os alunos estão em ANP (Atividade Não Presencial)”, pontuou a secretaria.

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