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Cotidiano

Coberta de fumaça, Campo Grande amanhece com qualidade do ar muito ruim

Força do vento aumenta intensidade da fumaça no Estado
Karina Campos -
Céu de Campo Grande com fumaça (Henrique Arakaki, Midiamax)

amanheceu novamente coberta de fumaça das queimadas de várias regiões do Brasil e de países vizinhos. Nesta quinta-feira (3), a qualidade do ar é muito ruim.

Segundo o monitoramento da Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o índice desta manhã é de 168. Os dados avaliam a entrada de material particulado na atmosfera. Esse material, o PM10 e PM2,5, é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro.

A intensidade da fumaça é vista por satélite, no Zoom Earth é possível notar um corredor da Amazônia, além de biomas da Bolívia e Paraguai.

Uso de máscara

Com a qualidade do ar chegando ao seu pior patamar neste ano em Mato Grosso do Sul, o Jornal Midiamax conversou com um médico para saber se as máscaras faciais são a ferramenta ideal para proteção contra a inalação de fumaça e poluição.

Segundo o médico pneumologista Ronaldo Perches, “estamos vivendo um momento em que as condições climáticas, a qualidade do ar, está muito ruim. Tudo isso são fatores que agridem a saúde respiratória, as vias aéreas das pessoas”.

Ele explica que esses prejuízos à saúde são resultados de um conjunto de fatores, como tempo seco, baixa umidade do ar e, para agravar, a presença de fumaça e fuligem que tomaram conta do país. 

“Não existe nenhuma relação de usar máscaras, atualmente, com o tempo da covid. Nenhuma relação. O que se sugere hoje é que aquelas pessoas que estiverem em cidades onde a fuligem for muito espessa, onde tiver poluição do ar, usem uma máscara N95 profissional para diminuir a aspiração de poluentes. Isso pode ajudar se tiver que sair de casa”, orienta o médico.

Ao voltar para a casa, o item deve ser retirado do rosto. “Isso é para diminuir a inalação de partículas nocivas para a saúde respiratória”, reforça o pneumologista. 

No entanto, ele destaca que o uso de máscara nem é o ideal diante da atual realidade climática. 

“Ficar em casa é o ideal. Usar umidificadores, quem não tiver, colocar vasilhas com água, toalha umedecida, pendurá-las nas janelas, manter a casa fechada, sim, essas são medidas indicadas para evitar a entrada de muitos poluentes”, detalha o médico.

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