Chuva traz refresco, mas alguns municípios de MS ficam sob alerta para baixa umidade do ar

Apesar da chuva que melhorou a qualidade do ar e trouxe refresco para Mato Grosso do Sul, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) publicou alerta de perigo para a baixa umidade relativa do ar, nesta sexta-feira (27), destinado a quatro municípios: Alcinópolis, Cassilândia, Costa Rica e Paranaíba.

Conforme a publicação, nas proximidades desses locais, a umidade do ar pode variar entre 12% e 30%, oferecendo riscos à saúde.

Os municípios do leste de Mato Grosso do Sul estão mais propensos ao retorno do tempo extremamente seco, devido à massa de ar seco que predomina nos estados de Goiás e Minas Gerais. Veja no mapa:

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a umidade do ar ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%. Por isso, quando o índice fica entre 21% e 30%, já é decretado o estado de atenção. Logo, com os índices na faixa de 12% para baixo, a população deve tomar mais cuidados.

Chuva do fim de semana se afasta

O campo-grandense amanheceu esperançoso com a chance de chuva nesta sexta-feira (27), favorecida por uma frente fria, já que a manhã foi nublada. Contudo, o transporte de umidade se afasta de Campo Grande, sem possibilidade de volume considerável ao longo do dia.

Nas análises dos modelos meteorológicos, o meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinicius Sperling, explica que, ainda na madrugada, sistemas e cavados associados a uma frente fria passam por cidades, entretanto, o transporte de umidade avança em direção ao oceano, de oeste a leste do Estado.

“Campo Grande tem um apontamento, nada assim muito significativo em termos de probabilidade, mas há um apontamento entre quarta (2) e quinta-feira (3). Depois, outro apontamento, talvez com uma maior possibilidade, nos dias 9 e 10 de outubro, pega uma chuva mais geral no Estado”.

Entretanto, a previsão é atualizada diariamente e os modelos podem mudar. “Na primavera os modelos falham muito na previsão, principalmente daquelas chuvas mais isoladas e mais intensas”.

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